Sunday, January 28, 2007

 

coluna 25 de janeiro

Semana passada foi a vez das grandes promessas para esse ano que está ainda no início. Dessa vez, bato na mesma tecla, e falo de três bandas que ficarão na ponta da língua do povo. O que seria de 2007 sem The View, Klaxons e The Horrors? God bless them! Já estão com bons discos na praça e forte presença na mídia, e quem não gosta deles, boa pessoa não é.


THE VIEW




Ah, se não fossem os Strokes, o que seria do rock hoje em dia? Afinal foi graças ao quinteto de NYC é que bateu a idéia em Pete Doherty e Carl Barat, aqui em terras britânicas, de tranformar os Libertines, que até então era folk-pop-soul, em um inigualável combo pop-punk-sailing-to-arcadia. Com a magia e sucesso dos Libertines, muitos pegaram carona no mesmo bonde, e assim surgiram diversas bandas pop-punk-arcadia no UK. Razorlight, The Holloways, Larrikin Love e Les Incompetents que o digam. E até hoje, passados mais de quatro anos do primeiro disco dos Libertines, a fonte ainda não secou, e a mais nova sensação agora é o The View. Mas só não se esqueça, se não fossem os Strokes, não teria Libertines. Se não tivesse Libertines, não teria metade das atuais bandas britânicas.

A história do The View é o típico sonho do rock’n’roll. São quatro moleques de Dryburgh, uma cidade onde judas perdeu as botas no distrito de Dundee, Escócia, que curtem rock e querem se divertir, ficar de pileque, zuar o barraco, e no meio disso tudo, criar melodias certeiras feitas com guitarra-baixo-bateria. Seus nomes: Kyle, Keiren, Peter e Steve. Média de idade: 17 anos. Uma certa vez, os meninos gravaram uma demo e foram pessoalmente entregar para Senhor Pete Doherty (já com seu Babyshambles) quando o mesmo estava de passagem por Dundee com sua turbulenta trupe. Pete, como é do feitio do rapaz, curtiu a demo e convidou os The View para tocar com os Babyshambles na turnê. Típica coisa do Pete essa, chamar pessoas que vai conhecendo pela turnê para tocar com ele. Num desses shows que o The View fizeram com Pete, acabaram chamando atenção de uma gravadora, no caso a 1965 Records. E bingo! Conseguiram um contrato e foram gravar o disco. Pete Doherty é o guru e anjo protetor do The View. Se não fosse por ele, a banda de Dundee ainda estaria sem contrato, tocando no circuito de botecos fedorentos da Escócia.

Mas e a música, então, é uma cópia sem-vergonha dos Libertines/Babyshambles? Não, não é. Naturalmente, há uma semelhança aqui e acolá, mas descrever o The View como réplica dos Libs&Shambles é uma tremenda injustiça com os moleques. Pra começo de conversa, o The View é de Dryburgh e não de Londres. Isso significa que falam sobre o universo jerk do interiorzão da Escócia, com um sotaque escocês fortíssimo. Enquanto Pete canta na gíria cockney-junkie dos bairros proletários de Londres sobre pirações de heroína e crack, o The View canta em sotaque puxado o quão excitante é ir numa indie-disco no centro da cidade beber cerveja com seus amigos.

Fora isso, há o talento fincado nas veias dos escoceses, cuspindo enorme vigência e energia juvenil e boa vontade de fazer rock. Tudo bem que ‘vontade de fazer rock’ é uma expressão meio cretina, pois se o neguinho tem uma banda, é óbvio que ele tem vontade de fazer rock. Entretanto, atualmente ouço bandas de rock tão ruins, que parece que os putos estão ali de favor, sabe, sem um pingo de vontade, escrevendo letras com uma preguiça maior que a galáxia, com uma sonoridade mais bucólica que o rosto da sua professora de matemática. E graça a Deus o The View não é assim. Foi isso que quis dizer com ‘vontade de fazer rock’. Expressão imbecil, eu sei, mas tive que usá-la.

A primeira reação ao ouvir The View pode ser “pra que preciso disso a essa altura do campeonato?”, mas ao escutarmos com atenção hinos como “Superstar Tradesman” e “Claudia”, em poucos minutos estamos tão apegados que a coisa toda se torna um vício. E o que dizer sobre “Same Jeans”, onde o vocalista Kyle canta “I’ve had the same jeans on, for fourrrrrrr days now, i’m gonna gô to a disco in the middle of the town, everybody is dressed up, i’m dressed down”, essas as linhas mais inocentes e rock’n’roll desses tempos, afinal, quem nunca passou por situação parecida? Clichê? Talvez. Ótima? Com certeza. E rock’n’roll, no final do dia, é isso, não tem jeito. Em “Hats Off To The Buskers” encontramos tudo que esperamos de um álbum de estréia de um combo pop-punk: melodias espontâneas, vigor juvenil e histórias sobre garotas, festas e cerveja. Há outras faixas que provam isso. Tente, por exemplo, “The Don”, “Wasted Little DJs” e “Streetlights”. É pouco provável que vai mudar sua vida, mas certamente lhe injetará raios de alegria e diversão nos seus dias. Agradeça os Strokes, agradeça os Libertines e celebre o The View e o rock.




KLAXONS



Diretamente do bairro de New Cross, subúrbio no sul de Londres, é que nasce o trio Klaxons, transbordando roupas coloridas, brilho e juventude. Da ressurreição do rock pra cá, o panorama foi mais ou menos assim: 2001 deu Strokes, 2002 foi Libertines, 2003 eu não lembro, 2004 foi Franz na cabeça, 2005 Bloc Party e 2006 os Macacos Árticos levaram a taça. E 2007 já é do Klaxons, não tem como tirar deles. São os mais importantes na cena de hoje. Sua esperta fusão de rock com eletrônico deu tão certo que obviamente a mídia filou em cima e criou o movimento New Rave. Fair enough, oras.

Com hype ou sem, o que interessa é que o Klaxons lançou até o momento um ótimo repertório de singles e EPs, onde se destacam os torpedos “Atlantis to Interzone”, “Golden Skans” e “Magick”. Tirando referências do Rapture (esses os grandes mestres na mescla Rock&Electro), da mania dos bootlegs e do indie-rock, a sonoridade do Klaxons basicamente não oferece nada de muito inovador. O diferencial é o talento dos caras e o fato de terem feito a coisa certa na hora certa. E claro, um pouquinho de sorte também. Isso foi o suficiente para pegarem 2007 pelas entranhas e arregaçarem com a cena. Vem aí o álbum (resenha na próxima semana), turnê, festivais, falatório, raves, capas de revistas e alguns prêmios. Klaxons vai tirar tudo de letra.

O único incômodo, porém pouco provável que vai prejudicar a banda, é o péssimo gosto dos caras para escolher as capas de seus lançamentos. O Klaxons simplesmente tem as capas mais feias da história do rock. É um visual meio metafísico misturado com espaço sideral e pseudo-futurístico. Monstruoso. Se ficarmos fitando esses desenhos, bem capaz de termos horripilantes pesadelos em nossas noites de sono. Eu hein...

Fique com o exótico vídeo-clip de “Golden Skans”, que parece mais uma coreografia de abertura do Fantástico dos anos 80 do que qualquer outra coisa. O que será que deu na cabeça deles pra fazerem um clip desses? Será que são bichas? Nhé.





THE HORRORS



Podem dizer que são uma banda fabricada, que são o mais típico exemplo de “aparência sob conteúdo”, que são isso e aquilo. Não me interessa. Pra mim o The Horrors é apenas mais uma estupenda banda de garagem. Sim, pois um combo que me remete a The Cramps e os Nuggets 60s, só pode ser coisa boa.

Eles se vestem como vampiros decadentes da Inglaterra vitoriana, adoram o mito do Jack The Ripper e veneram contos de terror. Não a toa, possuem uma versão para uma canção chamada Jack The Ripper, original dos anos 60, e um dos integrantes se apelidou de Coffin Joe, numa clara homenagem ao nosso grande ícone do terror Zé do Caixão.

Em 2006 causaram furor na cena inglesa, devidos aos seus shows controversos e aparência esquelética. The Horrors é a banda mais raquítica do rock. Pra se ter uma idéia, compram suas calças apertadíssimas na sessão feminina das lojas. Coitadas das bolas dos caras. Lançaram três singles limitados em vinil 7”. Um melhor que o outro. Gravaram alguns vídeo-clips e agora no início de 2007 finalizaram seu aguardado álbum de estréia. Deve sair em marco.

Metendo diabólicas linhas de órgão, aliadas a guitarras sangrentas e berros irritantes, tudo sob uma roupagem charmosa, a receita do The Horrors é infalível para esse começo de ano. Faixas como “Death At The Chapel”, “Count In Fives”, “Jack The Ripper” e “Sheena Is a Parasite” não me contradizem.

The Horrors são: Faris Badwan (gritos), Tomethy Furse (baixo), Joshua Von Grimm (guitarras), Coffin Joe (bateria) e Spider Webb (teclados). Em 2007 você vai ouvir falar muito mais deles, não tenha dúvidas.

Assista o clipe doentio de “Sheena Is a Parasite”:



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2007 ainda será um grande ano para artistas já consagrados que retornam com seus novos discos. Vai vir tanta coisa que dá até tontura. Citando apenas os melhores, o que vai rolar é o seguinte:

MAXIMO PARK, álbum previsto para abril.

ASH, previsto para o meio do ano.

PORTISHEAD, após 10 anos sem nenhuma atividade, parece que dessa vez é sério e o Portishead vem com seu terceiro disco. I CAN’T WAIT!!!!! Previsto para o meio do ano.

KAISER CHIEFS, previsto para fevereiro.

ARCTIC MONKEYS, previsto para março.

MANIC STREET PREACHERS, previsto para abril.

BABYSHAMBLES, previsto para o segundo semestre.

ARCADE FIRE, previsto para o meio do ano.

THE CRIBS, previsto para meio do ano.



xxx

 

coluna 18 de janeiro

Então. Então. Então. Então. Olha só quem está aqui. Eu. Sim. Eu mesmo. Me, Myself and I. Não é miragem. 2007 quase que não aconteceu. Foi por um fio. Mas aos 45 do segundo foi. Não teve como segurar. E você ainda duvidou, né? Já que é assim, olha só a listinha esperta que eu preparei dos shows que vão rolar nos próximos meses aqui na ‘english capital’. E aí, ainda ta duvidando? Rá rá rá!!! Se eu fosse você eu não fazia isso. Te vejo na fila do bar.

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SHOWS



Religiosamente, há muitas décadas já, janeiro, fevereiro e março são os meses que o circuito de shows aqui em Londres se agita pra valer. Apesar do frio, a cena cultural da cidade fica borbulhando. E esse ano não será diferente. Destaquei alguns concertos que esse colunista com certeza deve conferir. Em ordem do artista, data e local.

Mais abaixo, há a concorrida NME Tour, tomando fevereiro de assalto e fazendo dele o mês mais rock do ano, certamente. Compre seus ingressos já, não deixa pra depois; você encontra os links para compra descendo aí na coluna. A gente se vê por lá!


I’M FROM BARCELONA > 24 de janeiro > ULU
HOT CLUB DE PARIS > 24 de Janeiro > Scala
THE BOY LEAST LIKELY TO > 25 de Janeiro > Scala
THE HORRORS > 27 de Janeiro > Barfly / 23 de fevereiro > Astoria

THE DECEMBERISTS > 8 de fevereiro > Shepherds Bush Empire
CLAP YOUR HANDS SAY YEAH > 13 de fevereiro > Shepherds Bush Empire
THE HOLLOWAYS > 14 de fevereiro > Koko
THE HOLDY STEADY > 17 de fevereiro > The Borderline
BLOOD RED SHOES > 17 de fevereiro > Mean Fiddler
BABYSHAMBLES > 18 de fevereiro > Brixton Academy
THE RAPTURE > 28 de fevereiro > Astoria

1990s > 1 de março > Water Rats
KAISER CHIEFS > 2, 3 e 4 de março > Shepherds Bush Empire
BRETT ANDERSON 5, 6, E 7 de março > Bush Hall
ASH > 8 de março > Kings College
ARCADE FIRE > 14 e 15 de março > Brixton Academy
IDLEWILD > 23 de março > Hammersmith Palais
CSS + TILLY AND THE WALL > 22 de abril > Astoria


NME TOUR em fevereiro (em ordem de data, artista e local)
12/02 > LARRIKIN LOVE > Koko
13/02 > KASABIAN + THE ENEMY > Hammersmith Palais
14/02 > THE HOLLOWYS + 1990s > Koko
15/02 > THE SPINTO BAND > Koko
16/02 > REGINA SPEKTOR + LOVE IS ALL > Astoria
17/02 > JARVIS COCKER > Astoria
18/02 > BABYSHAMBLES > Brixton Academy
20/02 > THE LONG BLONDES + FIELDS > Astoria
21/02 > MAXIMO PARK + HOT CLUB DE PARIS + BLOOD RED SHOES > Astoria
24/02 > THE GOSSIP > Astoria
25/02 > HOWLING BELLS > Koko
25/02 > THE SHINS + VOXTROT > Astoria
26/02 > KINGS OF LEON > Astoria
26/02 > THE YOUNG KNIVES > Shepherds Bush Empire
27/02 > THE MACCABEES + FEAR OF FLYING > Koko
27/02 > WE ARE SCIENTISTS > Astoria
28/02 > FORWARD RUSSIA > Koko
28/02 > THE RAPTURE > Astoria

Para comprar ingressos, acesse os seguintes websites:
> www.gigsandtours.com
> www.ticketweb.co.uk

Se caso os ingressos estiverem esgotados, não custa tentar comprar no dia do evento, na porta do local. Sempre há pessoas vendendo tickets.


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PROMESSAS DE 2007

THE RUMBLE STRIPS




Se o mundo tivesse um pingo de justiça, os Rumble Strips estaria na boca do povo em 2007, tocando para multidões espertas e vendendo LPs aos montes. Mas como a realidade é outra e o mundo é um lugar cheio de pessoas escrotas, o máximo que vai acontecer é o Rumble Strips dar continuidade aos seus shows intimistas para os sujeitos de bom gosto e lançar um disco de música pop da mais alta qualidade. Eles pegam as melhores referências das décadas passadas (jazz, Dexys, indie), empregam instrumentos de metais com maestria, cantam histórias sobre o dia-a-dia dos proletários e possuem um swing que nenhum outro conjunto possui atualmente. Esse quarteto de Londres já lançou uma porção de singles independentes, fizeram vídeo-clips super bem sacados (você pode assistir no MySpace) e devem se consolidar nesse ano. Tocam ao vivo em Londres no dia 26 de fevereiro. Info: www.myspace.com/rumblestripsuk


THE BISHOPS



O trio swinging-sixties The Bishops continua firme, lançando singles no mercado independente e tocando exaustivamente ao vivo no Reino Unido e Europa. Baseados em Londres e contando com os irmãos gêmeos Bishops à frente, esse ano de 2007 provavelmente verá o álbum de estréia da banda, que pode ser lançado por uma gravadora major ou mesmo um selo independente. O próximo single dos caras chama-se “Breakaway” e é uma pulsante surf-music, com ecos de Kinks e Cramps. Chega as lojas em 26 de fevereiro. Esses caras é prato cheio para aqueles que curtem uma boa garage-band com um certeiro calibre pop. Corra para o MySpace deles e assista o clip bem legal de “Breakaway”. O The Bishops fará um show em Londres no dia 22 de fevereiro. Info: www.myspace.com/thebishopsuk


LUCKY SOUL



Essa é para os mods aficionados por soul music e afins. O quinteto Lucky Soul, do sul de Londres, lançou seu terceiro single essa semana, o cativante "I Ain't Never Been Cool". Como era de se esperar, mais uma gema de soul-music, remetendo aos hinos da Motown e aos melhores momentos da diva Dusty Springfield. Falando em diva, a vocalista do Lucky Soul eh uma. Seu nome é Ali Horward e sua voz simplesmente fará você derreter. Os dois singles anteriores da banda são clássicos e valem uma nota no E-bay. O album "The Great Unwanted" tem data prevista para 5 de marco, e segundo os boatos, será um grande classico da musica pop. Eu não duvido. Fique atento e não deixe de se apaixonar pelo Lucky Soul. O Lucky Soul se apresenta ao vivo em Londres no dia 24 de fevereiro. Info: www.myspace.com/luckysoulluckysoul


BLOOD RED SHOES



Quem está ligado sabe que o Blood Red Shoes é a dupla mais quente do momento. Um menino e uma menina. São oriundos de Brighton e criadores de um suculento art-rock, de deixar Franz e Bloc Party orgulhosos. Seus três singles lançados já estão, pra variar, com os preços salgados no e-Bay. Pelo que sei, a banda ainda não assinou com nenhuma gravadora, mas isso não deve demorar muito pra acontecer. A NME destacou eles entre as grandes apostas de 2007. Devem lançar ainda mais um punhado de singles e no segundo semestre vir com o álbum. Aguarde. Enquanto isso, você pode assistir os vídeos e ouvir as faixas no MySpace. O Blood Red Shoes toca ao vivo em Londres no dia 17 de fevereiro. Info: www.myspace.com/bloodredshoes


BUTCHER BOY



Já quem é chegado em dias cinzentos e uma luxuriosa melancolia, pode se deliciar com a magia do quinteto escocês Butcher Boy. Suas faixas possuem charme, um pitada de rock e boas colheradas de tristeza. Se você gosta dos discos dos Smiths, Felt e Belle & Sebastian, e aprecia as obras de Oscar Wilde e George Orwell, não há duvidas que o Butcher Boy será sua banda predileta de 2007. Lançarão o cd de estréia "Profit In Your Poetry" no inicio de marco. Como eles são tristes e tímidos, raramente tocam ao vivo. Por isso, você deve ir assisti-los no dia 09 de fevereiro, aqui em Londres. Depois não há mais shows ou turnês anunciadas. Info: www.myspace.com/butcherboymusic


THE REVELATIONS



As garotas protegidas de Alan McGee e Steve Lamacq prometem um 2007 com grandes eventos e boas melodias. Há mais de um ano atrás os Revelations, de Londres, surgiram com a bela faixa "You're The Loser", lançada pelo lendário selo independente Fierce Panda. O segundo single, "If I Called You On The Telephone", com lançamento pela gravadora Poptones, chega nas lojas no dia 12 de fevereiro, em edição limitada de 500 cópias em vinil 7". Provavelmente deve seguir outro single e lá para o meio do ano, o debute álbum. No repertorio uma angelical mistura de indie-pop, abba e phil spector. Mais uma para entrar no grupo das imortais girl-groups. Você pode ir no MySpace delas e escutar as faixas que com certeza não descordara deste que vos escreve. Aproveita e assista o bonito vídeo-clip, meio meloso, mas, as vezes isso faz bem. No caso das Revelations, com certeza. As Revelations se apresenta ao vivo em Londres no dia 04 de fevereiro e 04 de marco. Info: www.myspace.com/therevelationsuk


RIPCHORD



Você que sente saudades do britpop dos anos 90, acalma-se. Entra em cena o Ripchord, da cidade inglesa de Wolverhampton. Esse quarteto é responsável pelas mais pegajosas faixas brit-pop desses tempos, e se sua praia é Supergrass ou Blur, pode correr e escutar sem medo. Lançaram até agora apenas um single. O ótimo "Lock Up Your Daughters". No momento estão gravando o disco com Ian Broudie, dos saudosos Lighting Seeds. Dei um pulo no MySpace dos moleques e gostei de todas as quarto faixas. A banda tem futuro e a NME não perdeu tempo, esta na cola deles. Certamente você vai ouvir falar muito mais desses rapazes em 2007. O Ripchord toca ao vivo em Londres no dia 26 de Janeiro e 01 de fevereiro. Info: www.myspace.com/ripchorduk


* Na próxima coluna falo de mais bandas promissoras para esse ano que começa. Klaxons, The Horrors e The View. E ainda faço uma geral nas bandas já consagradas que voltarão com tudo. Can’t wait!


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BRETT ANDERSON



Finalmente o vocalista do Suede e The Tears quebrou o silêncio e divulgou detalhes de seu disco solo, que será lançado em marco de 2007. Junto com o anúncio do álbum, Brett marcou três shows para Londres. Esse foi a melhor notícia do ano para esse humilde escriba.

O álbum será lançado no dia 26 de março, com o simples título “Brett Anderson”. Mas antes disso teremos o single, que chegará antes em 05 do mesmo mês, intitulado “Love Is Dead”. A demora para o lançamento, visto que Brett anunciou as gravações do disco há dois anos atrás, foi proposital. Segundo Brett, ele quis conviver com as canções por alguns anos para ver se ele ainda as amaria, depois de passado o tempo. E o rapaz constatou que mesmo passado dois anos, ainda ama as canções. Então se prepara que deve vir coisa boa por aí.

Os concertos, marcados para o charmoso Bush Hall aqui em Londres, nos dias 5, 6 e 7 de março, se esgotaram em cinco minutos. Até eu fiquei a ver navios. Mas faça como eu, dê as caras nos dias dos shows, que com certeza você encontrará pessoas vendendo ingressos.

Mais informações sobre Brett, visite seu site oficial: www.brettanderson.co.uk

Enquanto isso, Brett fez uma colaboração para o disco da banda londrina Pleasure, que deve ir para as lojas em breve, cantando na bonita faixa “Back To You”. Com uma roupagem, digamos assim, ‘meio espacial’, a canção parece um Suede remixado pelo Air. Confira com exclusividade o clip:

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