Monday, January 23, 2006

 

coluna 17 de janeiro

Antes de mais nada, só queria dar um toque de duas músicas pra ouvir já:

Captain – “Frontline”: Todo mundo adora eles: Steve Lamaq (Radio 1), Zane Lowe (MTV2) e a NME. São uma das promessas pop de 2006. Remetem claramente ao som 80s do Aztec Camera e Prefab Sprout, com certeiras harmonias backing-vocals. E o álbum deles será produzido por Trevor Horn. “Frontline” é o primeiro single, lançado no finalzinho do ano passado. Ouça e assista o clip aqui: www.captaintheband.com Eles estarão em turnê com o Delays em fevereiro e marco aqui no UK.

The Upper Room – “All Over This Town”: Um hit dessa jovem banda de Brighton. Com ótimo apelo pop-indie, esses garotos devem agradar todo mundo que um dia já gostou das faixas mais melódicas do Doves ou Idlewild. Sabe aquele hit que só os britânicos fazem? Então. O clip, fofo por sinal, passa a todo momento na MTV2. A banda toca em Londres no dia 24 de janeiro, no Metro Club. Ouça e assista o clip aqui: www.myspace.com/theupperroomspace Site da banda: www.theupperroomsite.com

Ambas as bandas tem gravadora forte por trás e devem ser um SMASH HIT em 2006. Ui.

*** *** ***

* Vocês vão me dar licença, mas o novo clip do Belle And Sebastian, “Funny Little Frog”, é demais, demais, demais. Como Stuart Murdoch é fofo, né? No clip ele dança igualzinho como nos shows que ele deu no Brasil em 2001 (eeer, provavelmente ele dança daquele jeito em todos os shows...). Oh, uma graça! Eu simplesmente não entendo quem acha Belle & Sebastian chato. Ouça e veja esse novo clip e você terá que reavaliar sua opinião. Pior é a minha flatmate, que me disse que B&S é ‘boring’, mas ela passa dias e dias ouvindo o novo cd da Kate Bush. I mean, what’s going on????
http://www.nme.com/artists/belle-and-sebastian/media/112

* Enquanto isso, o boato que se espalha pelo UK é que Jarvis Cocker irá produzir o álbum dos Long Blondes... Oh, God...

* E o Delays, aquele combo etéreo-indie, volta com tudo em 2006. Dessa vez, deixam o lado dreamy de fora e entram com tecnopop e acid-house. O novo e ótimo single “Valentine” não me deixa mentir. O álbum será lançado dia 6 de marco. Olho neles.

*** *** ***

GIGS AND GIGS AND GIGS!

People, não costumo recomendar shows que estão pra rolar aqui na coluna, pois falta-me tempo para tal tarefa. Porém, a NME Tour desse ano está ARREBATADORA e, mesmo que eu deixe de dormir ou comer, eu TENHO que dar o toque para vocês, queridos leitores. Vamos lá.

>>> A Turnê, que dá início dia 24 de janeiro e termina 17 de fevereiro, conta com as seguintes bandas: THE MYSTERY JETS, WE ARE SCIENTISTS, ARCTIC MONKEYS e MAXIMO PARK. Essas são simplesmente as melhores bandas do rock na atualidade. Franz Ferdinand, Bloc Party e The Strokes são dinossauros. Coisa do passado. O lance é AGORA.

>>> A turnê vai percorrer toda a Grã-Bretanha.

>>> Má notícia: todos os ingressos da turnê já se esgotaram.

>>> Boa notícia: nesse mundo existe uma praga chamada ‘cambista’. Sim, eles mesmos. Agora você ta na mão deles. Mas não se preocupe. Acho que, se você tiver a manha de negociar bem, umas 80 libras na porta e você ta dentro. Eu vou fazer isso. Você nunca na sua vida vai ter outra oportunidade de ver essas quatro bandas tocarem juntas numa noite. Lembre-se: essas são as melhores e mais ‘fresh’ bandas de rock na atualidade. Se tem nego que paga uma fortuna pra ver U2 no Brasil, porque não desembolsar uma grana pra ver Maximo Park, Arctic Monkeys, We Are Sicentists e The Mystery Jets aqui na Inglaterra?

Seguem as datas da turnê:

JANEIRO
24 Dublin / Ambassadors
25 Belfast / Ulster Hall
27 Glasgow / Academy
28 Edinburgh / Corn Exchange
29 Newcastle / Academy
31 Nottingham / Rock City
FEVEREIRO
01 Leeds / University
02 Liverpool / University
04 Manchester / Academy
05 Manchester / Academy
07 Sheffield / Octagon
08 Birmingham / Academy
09 Norwich / UEA
11 Cardiff / Great Hall
12 Cambridge / Corn Exchange
13 Bristol / Academy
15 Pyramid / Guildhall
16 Brighton / Dome
17 London / Carling Brixton Academy

Mensagem dada.

Vamos para outra série de shows. Agora é a vez de Morrissey.

>>> Exatamente. O ex vocalista dos Smiths organizou uma grande turnê aqui na Inglaterra para promover o novo álbum, ‘Ringleader of The Tormentors’, que sai dia 03 de abril. Os shows serão em maio, contando com TRÊS datas para Londres, no lindíssimo teatro London Palladium.

Domingo, 14 de maio
Domingo, 21 de maio
Domingo, 28 de maio


É o domingão do Mozzão.

Os ingressos para os shows começarão a ser vendidos nessa sexta feira dia 20 de janeiro, as 9h00 da manhã (Ingletarra), ou as 7h00 (Brasil). É só dar uma chegada nesses sites: www.gigsandtours.com ou www.ticketmaster.co.uk e liberar o cartão de crédito.

Obviamente, os ingressos se esgotarão em questão de minutos. Mas não se preocupe, se você foi devagar pra comprar os ingressos na hora certa, depois terão os cambistas pra você.

*** *** ***

GOOD BAND. GOOD CHAPS.

To felizão que os The Bishops tiveram pela primeira vez um dos seus ótimos shows resenhados com destaque na NME dessa semana. Eu já falei deles aqui, mas falo de novo. The Bishops é um trio londrino, formado pelos irmãos gêmeos Mike e Pete Bishop (junto com um batera) e que mandam ver um delicioso e inocente rock retrô, caindo ora para o mod, ora para o pop. Eu diria que se você gosta das primeiras músicas dos Beatles, você não vai se decepcionar com The Bishops. E eles também estão sempre na ‘estica’, com visual mod e instrumentos vintage.

Eu tenho uma história com eles, até. Em 2003, quando cheguei em definitivo para morar em Londres, comecei a discotecar num bar mod chamado The Pleasure Unit, fazendo uma festa com o nome de “Hands Off She’s Mine”. Tivemos algumas noites cheias e divertidíssimas, outras chatas e desastrosas. E no bar, advinha quem atendia? Os irmãos Bishops. Sempre fui com a cara deles e acho que eles também sempre foram com a minha, afinal sempre me davam cervejas de graça.

Daí eu nem tava mais no Pleasure Unit (nem eles), mas sempre quando nos trombávamos por Londres, nunca deixávamos de nos cumprimentar. E eu sempre ia nos shows da banda que eles estavam formando, o The Bishops. E sabe da melhor? Me amarrei mesmo no som desses irmãos.

Agora, mais de dois anos depois, a NME desceu elogios para os caras, dizendo que eles possuem “melodias imortais, direto da era dourada do pop”. Eita, que beleza!

Não vou falar mais nada, apenas lhe pedir: corra agora para página de deles no MySpace e dê uma mordida nos belos biscoitos pop deles.

www.myspace.com/thebishopsuk
www.thebishopsband.com

*** *** ***

2006, o ano começa bem.

JENNY LEWIS with THE WATSON TWINS – “Rabbit Fur Coat”
Uma das surpresas mais gratas nesse início de 2006 foi saber que Jenny Lewis, a bela vocalista do Rilo Kiley, tirou férias de sua banda principal e gravou um disco solo, o seu primeiro, com ajuda das irmãs gêmeas Watson. Se você espera um pop-indie-rock nos mesmos moldes do Rilo Kiley, tire o cavalinho da chuva. Neste trabalho a moca cai de volta para suas raízes e compõe um disco que, embora articulado, reunindo colheradas de 70’s folk, country e pop, tem um resultado magnificiente como um todo. São doze números que transbordam conforto e intimismo. A voz de Lewis está definitivamente melhor do que nunca, e aqui ela e as irmãs Datson harmonizam de forma mágica, soando um conjunto gospel, como podemos conferir em “Rise Up with Fists”. As letras são estupidamente honestas, com Lewis abordando suas problemáticas relações com aparentemente problemáticas pessoas ao seu redor: família, amigos, amantes. Tome como exemplo o trecho da letra da faixa título, a folky “Rabbit Fur Coat“, onde Lewis canta baixinho: “Where my ma is I don’t know / She was living in the car / I was living on the road / And I hear she’s putting that stuff up her nose“. Conor Oberst / Bright Eyes é convidado no disco e empresta sua voz numa música, a ensolarada “Handle with Care”. Outros destaques vão para “The Charging Sky”, “You Are What You Love” e “Born Secular”. Um senhor disco. Top Girl.


JOHN HOWARD – “As I Was Saying”
Já comentei diversas vezes do meu pianista preferido, e eis que comento mais uma vez. O motivo é simples: John Howard acabou de lançar um novo álbum. Poderíamos dizer que esse é seu primeiro trabalho de fato, desde suas magníficas (e censuradas) obras dos anos 70. Howard é um trovador glam: Gravou discos clássicos nos anos 70, largou o piano e sumiu completamente nas décadas de 80 e 90, e agora no novo milênio, está de volta. E como é bom tê-lo de volta aonde ele pertence: seu piano. “As I Was Saying” é essencialmente uma coleção de baladas glam que jorra delicadeza, maturidade e nostalgia. Howard relembra de tempos passados, homenageia sua mãe, falecida há trinta anos, e percebe que já se passaram três décadas desde que começou sua carreira. “Dear Glitterheart” tem arranjos que lembram “All The Young Dudes” de David Bowie; “Lonely Again (Brenda's Song)” é triste e linda; e “Taking It All To Heart” conta com os versos mais bonitos e verdadeiros desses tempos (“On reflection is a great place to be / When you’re able to make corrections / To the fate of you and me / On reflections is a good state of mind / When you’re a able to make connections / To what we left behind”). Quem está envelhecendo e sente afeto ao passado, esse é um disco para ouvir. John Howard mestre: mais um album, mais um clássico.






***

 

coluna 10 de janeiro

Tanta coisa acontecendo.

* Sabia que tô assistindo Celebrity Big Brother?? Sim, depois que Preston, vocalista do Ordinary Boys, foi um das ‘celebridades’ escolhidas para participar da nova temporada, essa a primeira vez que assisto o programa na minha vida. Weird. Ninguém conhecia ele e agora o rapaz já é o favorito para ganhar. E é oficial: as vendas dos cds do Ordinary Boys aumentaram dez vezes. Preston esta na capa do ‘Daily Star’, o tablóide mais podre aqui da Inglaterra. Segundo o próprio, ele aceitou participar do programa porque a “linha entre o underground e o mainstream é borrada e indistinta”. Enfim, eu não esperava isso dele, mas compreendo. Eu faria o mesmo.

* E o circo maluco de Pete Doherty está a mil. Essa semana ele foi para Corte e admitiu porte de drogas ‘pesadas’ (cocaína e heroína) e dirigir sob efeito das mesmas. Ele chegou uma hora atrasado. Dezenas de fãs foram ao Tribunal onde Pete seria julgado para oferecer apoio. Ele recebeu liberdade condicional e terá que retornar à Corte em fevereiro, e pode pegar até sete anos de prisão. Dizem que dessa vez ele vai rodar. Já as más línguas dizem que Pete está mesmo querendo ser condenado, pois é mais fácil de arranjar drogas na cadeia. Pete foi pela primeira vez manchete principal do Evening Standard, o jornal mais popular de Londres. Coincidentemente, Carl Bârat está na capa da NME essa semana com sua nova banda Dirty Prety Things. Dizem que o álbum deles é o mais próximo de ‘Up The Bracket’.

* Na última segunda não resisti e fui ver Babyshambles ao vivo aqui em Londres. Pensei que seria um dos últimos shows de Pete antes de ser preso. A apresentacão foi desastrosamente maravilhosa. Pete agora assumiu as guitarras, como nos Libertines, já que Patrick Walden, o guitarrista original dos Babyshambles, decidiu sair da banda. O repertório foi ótimo. Tocaram as melhores do álbum (“A’Rebours”, “Killamangiro”, “Albion”, “Fuck Forever”, “Sticks And Stones” e “In Love With a Feeling”), assim como hits dos Libertines (“Time For Heroes”, “WHAT A WASTER”, “Up The Bracket”, “Don’t Be Shy”). As músicas foram deliciosamente mal tocadas, e Pete uma hora chegou no meio do show e disse: “estamos passando o som agora, estão felizes com isso?”. Depois de uma gritaria da platéia, ele respondeu: “vão todos se fuder”. Ainda, como de praxe, o The General, amigo de cadeia do Pete, subiu ao palco para cantar “Pentonville”. O show durou uma hora mais ou menos e não teve bis.

*** *** *** *** ***


CLUB NME / THE MODERN
Koko, Londres, 06/01


Ao redor da estação de Mornington Crescent, na região de Camden Town, norte de Londres, as coisas estavam agitadas na noite de sexta, dia 06/01. No Purple Turtle, a festa Stay Beautiful, a melhor noite glam de Londres, comemorava cinco anos de existência. Podíamos ver glitter e lantejoulas sobrevoando o local. Do outro lado da rua, no gigante Koko, acontecia mais uma noite do Club NME, a festa semanal organizada pelo tradicional semanário. E a banda The Modern tocaria ao vivo. Afinal, qual dos dois lugares iria se dar ao luxo da minha presença?? Deu que o Club NME ganhou essa, já que no Stay Beautiful eu já tinha ido diversas vezes e no Club NME seria minha primeira vez, além do que eu estava louco para ver The Modern ao vivo.

Pois é, finalmente eu no tão falado Club NME. E o impacto foi forte. Pregar para convertidos é um crime que a NME não pode ser acusada. Martelando e hypando sempre um número coeso de bandas, e cativando mais público com shows e festas, a revista está criando um público indie cada vez maior aqui na Inglaterra. Hoje, sexta à noite, há festas da NME em mais de 20 cidades do país. E festas SÃO importantes para uma cena. Claro que Londres tinha que ser a maior. A gente tem idéia que um club indie é aquela coisa de 200 ou 300 pessoas se apertando numa pista de dança suada. Mas o que vem acontecendo em Londres é que atualmente tem muitas festas que recebem mil pessoas ou mais. Eu já tinha ido no Afterskoool Klub, com 700 pessoas. Também sempre fui no Frog com umas mil e poucas pessoas. Mas agora, man, this is far too much. Duas mil pessoas lotam o Koko toda sexta para dançar e curtir bandas como Razorlight, Libertines e Franz Ferdinand. Isso é o Club NME. Duas mil pessoas nume festa. Ta parecendo (argh!) rave. Man, oh man.

O Koko é um teatro vitoriano que ocupa o lugar onde antes foi o Camden Palace. Na época do Camden Palace, o teatro estava caindo aos pedaços, com um público formado por punks-pobres, crianças-new-metal, putas, ladrões e traficantes. Em 2002 eu fui lá e tentaram me assaltar na pista de dança. Barra. Aí fechou. Depois de uma reforma que durou uns seis meses, o espaço renasceu como Koko, foi totalmente redecorado e hoje abriga shows exclusivos do Coldplay, Madonna e também do circuito indie, além de sempre receber uma boa clientela. O lugar é realmente esplêndido por dentro, com o vermelho como cor principal, há uma grande pista de dança e palco, e mais dezenas de corredores, salas e bares. É um labirinto. Top place. E a NME tomou conta das sextas.

A discotecagem não é aquela coisa “indie-cool-electro-mix-bastard-pop-bomba-bomba”. É simples: só hits das bandas novas. Só hits das bandas que a NME martela. Ou seja, praticamente tudo é legal. Não tocou nada de eletrônico. Não tocou NADA de anos 90, 80 ou mais velho. A coisa mais velha que tocou foi The Strokes, e ainda o single novo. Antes do show ao vivo, a selecão foi um passeio por The Killers, The Libertines, Arctic Monkeys, Kings Of Leon, Yeah Yeah Yeahs, The Hives, Franz Ferdinand, Razorlight, The Rakes, The Go! Team, Kaiser Chiefs, Maximo Park, The Futureheads, The Mystery Jets, British Sea Power, The White Stripes, Art Brut, The Ordinary Boys, The Dead 60’s, Interpol, Arcade Fire, Hot Hot Heat, The Bravery e Bloc Party. Depois do show ao vivo, tocaram AS MESMAS BANDAS, só que outros hits. Resultado: me acabei de dançar. Advinha qual música que causou maior histeria na galera? “Killamangiro”, dos Babyshambles. Arrepiou. Eu nem esperava, depois das infinitas ‘presepadas’ de Mr. Doherty. Mas ele ainda é o ídolo da juventude indie inglesa.

No tocante ao The Modern, que tocou ao vivo: eu os já conhecia e quase comentei deles aqui na semana passada, nas minhas apostas para 2006, mas me faltou tempo. São totalmente tecnpop. Abusam do Human League a criam hits cativantes e sensuais. Dois teclados, uma bateria eletrônica, uma guitarra e a vocalista loirona a lá Debbie Harry. Dá pra ver na cara que são fascinados por sintetizadores, glamour e música pop. A performance foi impecável. O visual deles é ótimo. A qualidade do som tava perfeita. E as músicas são incrívelmente pop, com grande apelo mainstream. Ouça o single “Jone Falls Down” e tenha a prova. Pra quem gosta de: Erasure, Human League, Soft Cell, Blondie, Ladytron, Orchestral Manoeuvres in the Dark etc. Se eles encontrarem a gravadora certa, podem se dar tão bem quanto o The Darkness ou Scissor Sisters. Cross the fingers. O próximo show deles em Londres é no dia 1 de fevereiro, no Water Rats.

www.the-modern.co.uk/
www.nme.com/clubnme
www.koko.uk.com
www.staybeautifulclub.co.uk

*** *** *** *** ***

Falando ainda sobre a NME, mais do que nunca a publicação vem dando mais espaço para novas bandas. Como acontece toda vez em janeiro, essa semana saiu a edição de quem vai brilhar nesse ano que começa.

Ano passado as apostas incluíram Bloc Party, Kaiser Chiefs e Magic Numbers. Deu no que deu: essas bandas lançaram ótimos álbuns e fizeram turnês pelo mundo afora.

Dessa vez o semanário organizou a lista por “gêneros específicos”. Confira:

TEAM THAMES BEAT
The Mystery Jets, Jamie T, Larrikin Love e The Rumble Strips

THE AMERICAN INVASION
Be Your Own Pet, The Like e Two Gallantes

SOUNDS OF THE UNDERGROUND
Plan B, Sway e Jammer

POWER PUNK’D EMO
The Automatic, Fall Out Boy e Panic! At The Dico

REVENGE OF THE BRITPACK
Boy Kill Boy, The Young Knifes, The Sunshine Underground e Polytechnic

CARL’S COMEBACK
Dirty Pretty Things

GUILTY PLEASURES
Captain, Guillemots, The Feeling e Van She

BET THEY LOOK GOOD ON THE DANCE FLOOR
Goodbooks, Shitdisco e Hot Chip

NEW YORKSHIRE
The Long Blondes, Tiny Dancers, Bromheads Jacket e !Forward Russia!

INDIE-POP ANTHEMS
Clap Your Hands Say Yeah, The Spinto Band e Semifinalists

* Algumas bandas não são exatamente ‘novinhas’, mas talvez novidade para a NME. O destaque foi para a nova empreitada de Carl Bârat, Dirty Pretty Things. O Arctic Monkeys, talvez a banda mais nova de todas, nem entrou na lista, talvez porque eles já são conhecidos e grandes o suficiente. De toda a lista, quem eu acho que vai estourar MESMO são os Mystery Jets e Boy Kill Boy. Típico rock inglês, isso nunca pode faltar.


*** *** *** *** ***


THE STROKES – “First Impressions Of Earth”
O primeiro grande lançamento de 2006 fica com o terceiro trabalho do Strokes. Aqui temos o quinteto americano querendo soar diferente, procurando novos caminhos e tentando não cair nos próprios clichês. E quase conseguem. Em ”First Impressions Of Earth”, há dois problemas: 1) quatorze faixas é um exagero. 2) a voz de Juliam Casablancas não se encaixa com essa tentativa de novo rumo. Após 30 minutos de audição, tudo fica um tanto monótono. Julian se dava bem com aquele pique pra cima e a roupagem ‘velvet & television’ dos álbuns anteriores, mas aqui ele derrapa feio. E ainda tem nego que fala que Pete Doherty canta mal... Ainda, há destaques: o single “Juicebox” e a faixa que abre o cd “You Only Live Once”, e as magníficas “Electricityscape” e “Ize Of The World”, estão entre as melhores músicas da banda. O resto fica devendo aos dois primeiros discos. Contudo, não é um álbum ruim, mas decepcionante. Perderam o funk.

*** *** *** *** ***

* Jenny Lewis, a voz por trás do Rilo Kiley, lançou um álbum solo, com a ajuda das ‘Watson Twins’. Ela esta na capa da revista americana Fader. Comprei a revista e vi que também há uma matéria com Tom Zé e a cidade de São Paulo. Ainda não li nenhum dos artigos, mas já ouvi o disco de Lewis. Semana que vem comento.

*** *** *** *** ***

MARCIO CUSTODIO
marcio_custodio1980@yahoo.com.br

COLUNAS ANTERIORES
http://bestmusic2004.blogspot.com/






***

Thursday, January 12, 2006

 

coluna 03 de janeiro

FELIZ 2006!

Afinal, mudou algo?? Mudou. Isso mesmo. 2006 está, inexplicavelmente, me cheirando o ANO ROCK’N’ROLL. Não sei como, tive um estalo. 2006 será o ano que o Rock vai dominar o planeta. Alguém precisa avisar as autoridades! 2006 é o ano que o número de bandas que lançarão discos históricos será tão grande que o número de pessoas que ouvirão esses discos irá triplicar, quadruplicar, quintuplicar. O rock vai ser a música popular mundial. Glória ao Rock, minha gente. Glória ao Rock.

Se não bastasse as diversas bandas debutantes que prometem estremecer 2006 (essas vocês conferem logo abaixo, tim tim por tim tim), vejam só os gigantes que prometem discos para esse novo ano: Morrissey (ai, ai ai... Mozza se juntou com Tony Viscondi e Ennio Morriccone... lá vem pérolas...), PORTISHEAD, Radiohead, BELLE AND SEBASTIAN, Yeah Yeah Yeahs, Maximo Park e The Strokes (ooops... esse já foi lançado essa semana... err... eu ouvi... err... querem saber minha opinião? Errr... vem semana que vem aqui... sniff...). Ainda, tem disco solo da Jenny Lewis, a vocalista do Rilo Kiley, e também, claro, a nova banda de Carl ‘Libertine’ Bârat, Dirty Pretty Things. Não ouvi nada, mas pelo que falam por aí, essa nova empreitada do Carl é biscoito dos bons!

Ainda, fora os grandalhões citados acima e os debutantes citados abaixo, provavelmente seremos pegos de surpresas por diversos outros grupos, que sairão debaixo da terra, nascerão nas árvores e farão BARALHO em nossos ouvidos, quando a gente menos esperar. Dá-lhe 2006.

Agora com vocês, meus DEBUTANTES PREDILETOS! Woohoo!

GUILLEMOTS
Taí o quarteto baseado em Londres que lancou um dos singles mais bonitos do ano passado, a magnífica “Trains To Brazil”. Várias músicas da banda já estão rodando a internet faz tempo e eles devem lançar um álbum em breve, já que assinaram com uma gravadora major. Além do citado single, recomendo a balada “Made Up Love Song #43”, lindíssima. Todo mundo só fala do guitarrista do grupo, que é brasileiro. Mas ninguém fala da baixista canadense Aristizabal, a baixista mais cool e linda de todos os tempos, e que toca com um baixo acústico ‘style’! Mas quem escreve a maioria das músicas é o tal do Fyfe, um aficionado por música pop. Ele é o vocalista e letrista dos Guillemots. O som deles remete as bandas 80’s da rádio Antena 1, só que atualizado para o ano 2000. Para quem gosta de Prefab Sprout, Flaming Lips e Dexys Midnight Runners. E a música pop continua dando bons frutos em 2006.
www.myspace.com/guillemots
www.guillemots.com/

THE LONG BLONDES
Já cansei de falar deles aqui. O quinteto de Shefield já lançou um punhado de singles no mercado independente aqui da Inglaterra, mas ainda está procurando uma gravadora forte para lançar o álbum. Liderados pela vocalista Kate Long Blonde, eleita uma das figuras mais cool da Inglaterra pela NME, os Long Blondes possuem uma veia pop que abrange referencias rock 50’s, twee e punk. Pense em Elástica, Primitives, Blondie... Músicas pra baixar: “Appropriation (By Any Other Name)” e “Polly”. Próximos shows em Londres: 04/02, no Spitz; 19/02, no Astoria.
www.thelongblondes.co.uk/
www.myspace.com/thelongblondes

THE PIPETTES
À exatamente um ano atrás eu comentei das Pipettes nas minhas apostas para 2005. Pois é, no ano passado elas causaram furor na cena underground de Londres, lançaram um punhado de singles vinil 7” limitados (tenho a coleção completa!) e assinaram com a gravadora Memphies Industries. Fora isso, fizeram os shows mais legais por esse país afora. No final do ano ainda colocaram no mercado o primeiro single com boa distribuição, ‘Dirty Mind’. Agora em 2006 deve vir o disco cheio, para minha alegria. Não acredito que elas vão estourar, pois esse mundo é muito horrível para receber a magia das Pipettes, porém elas farão meu mundo melhor, e quem sabe o seu também. Na internet tem umas quinze faixas pra gravar. É só fazer a festa. Minhas preferidas: “It’s Not Love”, “Judy” e “It Hurts To See You Dance So Well”.
www.myspace.com/thepipettes
www.thepipettes.co.uk/

THE PRISCILLAS
Se você não suporta a meiguice das Pipettes, tente então o rock-horror-show das Priscillas. O que as Pipettes tem de santinhas, as Priscillas tem de malvadas! As Pipettes são os Beatles, as Priscillas os Rolling Stones. Levando uma pegada rockabilly, as Priscillas são quatro garotas de Londres que decidiram ter uma banda rock em homenagem a Priscilla Presley. No cardápio, um batidão de The Cramps, metal, garage, Ramones, gótico, filmes clássicos de terror e roupas de couro. Lançaram três singles vinil 7” em 2005, e nesse ano que chega eles tentarão lançar o álbum. Vamos torcer para que consigam!
www.thepriscillas.com/
www.myspace.com/thepriscillas

THE MYSTERY JETS
Essa é a banda que, junto com Arctic Monkeys, o semanário NME vai hypar até não poder mais. Eles já lançaram alguns bons singles em 2005, com destaque para a majestosa “You Can’t Fool Me Dennis”, e em 2006 será a vez do disco completo, com data marcada para 6 de marco. Musicalmente, nos presenteiam com um pop psicodélico arrojado e bons refrões. Olho neles.
www.mysteryjets.com/

THE KOOKS
A revolucão que o Strokes causou em 2001 foi tão potente que até hoje surgem bandas com o mesmo estilo. Libertines, Hot Hot Heat, Razorlight: todas devem muito ao Strokes. E agora aparece mais um grupo de ótima pegada pop-punk: The Kooks. A NME curte eles. Até agora eles lançaram meia dúzia de singles, com destaque para “Sofá Song” e a soberba “Eddie’s Gun”. Na semana que vem, dia 9 de janeiro, vão lançar mais um single bacana, “You Don’t Love Me”. O álbum ainda não tem previsão. Vá ao site deles (um dos sites mais legais que já vi) e assista e ouça todas essas faixas que recomendo. Dica: segunda dia 9 de janeiro, no lançamento do novo single, eles tocarão gratuitamente na loja HMV, Oxford Street, centro de Londres. Eu vou.
www.thekooks.co.uk/

BE YOUR OWN PET
Cansei de comentar deles aqui na coluna. A molecada Be Your Own Pet deve vir com tudo em 2006. A gravdora Rough Trade deve investir neles, e lançar mais alguns singles e finalmente o álbum. Post-punk com vocais femininos, lembra bastante Yeah Yeah Yeahs. A linda vocalista Jemina será o ícone feminino do rock em 2006. Baixe já: “Damn Damn Leash” e “Fire Department”.
www.beyourownpet.com/

BOY KILL BOY
Típico indie rock britânico. Não há nada de novo aqui, mas eu gosto. Já lançaram alguns singles, entre eles ‘Suzie’ e ‘Civil Sin’, e devem vir com o álbum nos próximos meses. Se o álbum tiver o mesmo pique dos singles, eu ficarei feliz! Gimme Indie Rock!!
www.boykillboy.com

ARCTIC MONKEYS
Esses dias eu tava ouvindo uns mp3 deles e constatei: eles são mesmo legais. Eles têm a química, têm o funk e mandam ver um bom rock. É tudo o que a Inglaterra precisa nesse exato momento: quatro caras do norte, com caras de moleques indie-hooligans, fazendo músicas pegajosas com letras que retratam a juventude britânica. Fico feliz que finalmente uma nova banda vai desbancar a porra do Oasis. E como tudo que vira massivamente mainstream, já tem festa underground aqui em Londres colocando nos flyers: “we don’t play arctic monkeys”. Ah, esses indies não tem jeito mesmo... O Arctic Monkeys lançou um single no ano passado, o clássico ‘I Bet You Look Good On The Dance Floor’, que foi direto para primeiro lugar nas paradas aqui do UK. O próximo single será lançado dia 16 de janeiro. Com certeza vai ser número um. O álbum chega dia 30 de janeiro. Com certeza vai ser número um. E assim a história do rock vai caminhando...
www.arcticmonkeys.com/

SPEED CIRCUS
Eu vi um show dessa banda no mês passado e fiquei de cara. Tinha uns oito na banda, e começaram com um ska-rock psicodélico endiabrado; eles levaram uma porrada de fãs para o local, em sua maioria garotas lindas e loucas; O circo estava armado! Na hora que eles chamaram um negão pra cantar e começaram a mandar um DUB-REGGAE dos bons, vixe, a casa caiu, mermão!! Todo mundo no BALANCO. Adorei, adorei, adorei. Rapaz, show deles é pura energia, pura festa. A banda está sempre fazendo turnê pelo UK, e já chegaram a abrir shows para o Madness. O Speed Circus no momento só tem demos gravadas, que por sinal podem ser ouvidas no MySpace.com. Tomara que eles consigam lançar singles e um álbum ainda em 2006.
www.myspace.com/speedcircus
www.speedcircus.co.uk/

MORNING RUNNER
Fique ligado nesse nome. Será o Coldplay versão rock. Eles têm gravadora forte por trás e o som é competente, como mostra o single de estréia ‘Be All You Want Me To Be’. O vocal lembra a banda James. Keep an eye.
www.morningrunner.com/






***

Saturday, January 07, 2006

 

coluna 22 de dezembro

Sou muito apaixonado pelo The Go! Team. O album deles foi o melhor pra mim em 2004. Da uma conferida nos clipes e voce vai concordar comigo. Eh uma explosao de cores e visual e sons e calor humano. Assistir o clipe de “Bootle Rocket” nesse frio de inverno ingles eh uma luz no fim do tunel.

www.memphis-industries.com/the_go_team.html

www.thegoteam.co.uk

O novo video de “Ladyflash” tambem eh outra coisa m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a. Ninja de roller-girl. Estrelas. Cores. Magia. Go Go Go!!!

Esse eh o tipo de banda que quando lancar um DVD, eh pra se comprar NO ATO.

Ai ai ai. Tanta coisa pra ler, ouvir e assistir. I’m dying. Acho que vou largar essa coisa de rock’n’roll e virar evangelico…

Mas enquanto nao faco isso, nessa coluna tem a lista completa dos melhores do ano + resenha do show do Fosca e Exileinside + outras besteiras. Have fun.


*** *** *** *** *** ***


2005: the end is nigh.


Ok, people. 2005 acabou, ne? Tava na hora ja. Segue finalmente minha lista completa de final de ano. Os 90 melhores albums (os 20 melhores singles do ano ta na coluna passada, voce sabe, ne?). Soh nao me pergunte como foi que eu decidi a ordem desses 90 albuns, por favor. Eu nao sei. Quer dizer, tenho uma vaga ideia. Por exemplo, jamais que o disco do Franz Ferdinand poderia estar depois do The Rakes. Nunca que Jose Gonzales ficaria antes do The Clientele. E nem fodendo que o The Tears ficaria atras dos outros 89 albuns. E por ai vai…

Achei que 2004 foi mais legal que 2005. Surgiram mais bandas novas, acho. Ou eu que to ficando mais chato mesmo. Mas 2005 tambem teve la seus momentos de gloria. Cheers 4 the tears!

La embaixo, tem tambem alguns dos albums que ouvi e nao gostei. Fas de Coldplay e Goldfrapp, nao fiquem bravos comigo. Eh soh a MINHA opiniao.

Ah, nao se esquecam: AS RESENHAS DE TODOS ESSES DISCOS VOCE ENCONTRA NAS COLUNAS ANTERIORES: http://bestmusic2004.blogspot.com/

Nao seja preguicoso e boa vasculhada.

E claro, com a enxurrada de listas ‘best of’ que sairam no finalzinho desse mes (acabei de botar minas maos nas listas do Observer Music Monthly, revistas Wire e Artrocker), muita coisa boa de 2005 eu ainda ouvirei em 2006, pode ter certeza. Well, well, fiquem com a minha lista, entao.

MELHORES ALBUNS 2005

01. THE TEARS -- "HERE COME THE TEARS"
02. ANTONY & THE JOHNSONS -- “I AM A BIRD NOW”
03. MAXIMO PARK -- "A CERTAIN TRIGGER"
04. THE SHORTWAVE SET -- "THE DEBT COLLECTION"
05. BABYSHAMBLES -- “DOWN IN ALBION”
06. GENTLEMAN REG -- “DARBY & JOAN”
07. M83 -- “BEFORE THE DAWN HEALS US”
08. THE MAGIC NUMBERS -- "THE MAGIC NUMBERS"
09. NEIL YOUNG -- “PRAIRIE WIND”
10. THE HAVENOTS -- "NEVER SAY GOODNIGHT"
11. DUNGEN -- "TA DET LUGNT"
12. THE FEATURES -- "EXHIBIT A"
13. THE ORDINARY BOYS -- “BRASSBOUND”
14. CIRCULUS -- “THE LICK ON THE TIP OF AN ENVELOPE YET TO BE SENT”
15. THE CRIBS -- "THE NEW FELLAS"
16. THE DECEMBERISTS -- "PICARESQUE"
17. COCOROSIE -- “NOAH’S ARK”
18. DESTROYER -- “YOUR BLUES”
19. RICHARD HAWLEY -- “COLES CORNER”
20. LEWIS TAYLOR -- “THE LOST ALBUM”
21. BLOC PARTY -- “SILENT ALARM”
22. BRITISH SEA POWER -- “OPEN SEASON”
23. SUFJAN STEVENS -- “ILLINOISE”
24. AMUSEMENT PARKS ON FIRE -- “AMUSEMENT PARKS ON FIRE”
25. M WARD -- “TRANSISTOR RADIO”
26. WE ARE SCIENTISTS -- "WITH LOVE AND SQUALOR"
27. FRANZ FERDINAND -- “YOU COULD HAVE IT SO MUCH BETTER”
28. MARC HELLNER -- “MARRIAGES”
29. THE CLIENTELE -- "STRANGE GEOMETRY"
30. THE SPINTO BAND -- “NICE AND NICELY DONE”
31. THE BOY LEAST LIKELY TO -- “THE BEST PARTY EVER”
32. VHS OR BETA -- "NIGHT ON FIRE"
33. TELEPOPMUSIK -- "ANGEL MILK"
34. ARCHITECTURE IN HELSINKI -- "IN CASE WE DIE"
35. THE RAVEONETTES -- "PRETTY IN BLACK"
36. GO-KART MOZART -- “TEARING UP THE ALBUM CHARTS”
37. JAGA JAZZIST -- "WHAT WE MUST"
38. CLOR -- "CLOR"
39. TED LEO & THE PHARMACISTS -- “SHAKE THE SHEETS”
40. LOUIS XIV -- "THE BEST LITTLE SECRETS ARE KEPT"
41. MAXIMILIAN HECKER -- "LADY SLEEP"
42. MARTHA WAINWRIGHT -- "MARTHA WAINWRIGHT"
43. THE SUBWAYS -- "YOUNG FOR ETERNITY"
44. GRAVY TRAIN!!!! -- “ARE YOU WIGGLIN?”
45. TEGAN AND SARA -- "SO JEALOUS"
46. ENGINEERS -- "ENGINEERS"
47. KEREN ANN -- "NOLITA"
48. MEW -- “AND THE GLASS HANDED KITES”
49. SIGUR ROS -- "TAKK"
50. KAISER CHIEFS -- “EMPLOYMENT”
51. THE SILENT LEAGUE -- “THE ORQUESTRA, SADLY, HAS REFUSED”
52. LUCKY PIERRE -- “TOUCHPOOL”
53. THE SUPERIMPOSERS -- “THE SUPERIMPOSERS”
54. JUNIOR SENIOR -- “HEY HEY MY MY YO YO”
55. ADAM GREEN -- “GEMSTONES*”
56. MARIA TAYLOR -- “11:11”
57. BRIGHT EYES -- “DIGITAL ASH IN A DIGITAL URN”
58. IDLEWILD -- “WARNINGS/PROMISES”
59. A NORTHEN CHORUS -- “BITTER HANDS RESIGN”
60. ROYKSOPP -- “THE UNDERSTANDING”
61. DO ME BAD THINGS -- "YES"
62. MERCURY REV -- “THE SECRET MIGRATION”
63. EXILEINSIDE -- “Ei060”
64. ESPERS -- “ESPERS”
65. KATE BUSH -- “AERIAL”
66. CLAP YOUR HANDS SAY YEAH -- “CLAP YOUR HANDS SAY YEAH”
67. BOOM BIP -- "BLUE EYED IN THE RED ROOM"
68. HOT HOT HEAT -- “ELEVATOR”
69. LOW -- “THE GREAT DESTROYER”
70. FINT TILLSAMMANS -- "FINT TILLSAMMANS"
71. JOSÉ GONZÁLEZ -- "VENEER"
72. PICASTRO -- “METAL CARES”
73. ZZZ -- “THE SOUND OF ZZZ”
74. SILVER RAY -- "HUMANS"
75. BIG BOSS MAN -- “WINNER”
76. THE SKYGREEN LEOPARDS -- “LIFE & LOVE IN SPARROW'S MEADOW”
77. ABSENTEE -- “DONKEY STOCK EP”
78. MY MORNING JACKET -- “Z”
79. THE REDWALLS -- “DA NOVA”
80. BELL ORCHESTRE -- “RECORDING A TAPE THE COLOUR OF THE LIGHT”
81. THE PONYS -- "CELEBRATION CASTLE"
82. SONS AND DAUGHTERS -- “THE REPULSIVE BOX”
83. THE RAKES -- "CAPTURE/RELEASE"
84. FOUR TET -- "EVERYTHING ECSTATIC"
85. CUT COPY -- "BRIGHT LIKE NEON LOVE"
86. THE BRAVERY -- “THE BRAVERY”
87. M.I.A. -- "ARULAR"
88. ISIS -- “PANOPTICON”
89. OUT HUD -- "LET US NEVER SPEAK OF IT AGAIN"
90. DOMINIK EULBERG -- “FLORA & FAUNA”

***

BEST OF 2005: SHOWS

Há algumas colunas passadas, publiquei meu ‘best of’ de 2005 no tocante aos albuns, singles, dvds, livros e filmes. Porém, esqueci de fazer minha listinha de melhores shows. Então vai agora.

Em 2005 não fui tanto para shows quanto em 2004. Existe uma coisa em Londres chamada deslumbre. Nos primeiros meses na cidade, eu queria ir para todos os shows possíveis, aproveitar ao máximo minha experiência na capital inglesa. Mas depois de um certo tempo, o deslumbre diminuiu e, pra dizer um português bem claro, os shows começaram a encher o saco.

O que quero dizer é que em 2005 só passei a ir nos concertos que eu sabia que ia gostar, e que também fosse barato, fácil de ir e voltar e afins. Evitei eventos muito longe da minha casa. Apresentações grandes de arena, só se fossem de graça. Festivais, nem pensar. Ou seja, optei pela qualidade do que pela quantidade.

Londres dispõe da maior ‘rotatividade de eventos rolando’ do mundo, há shows praticamente todos os dias e seu eu fosse sair para tudo que ‘me desse na telha’, eu não teria vida. E nem conta bancária. Mas mesmo assim, consegui catar uns showzinhos beeeeem bacanas. Dá um ‘look’:

01. MAXIMO PARK (Hammersmith Palais)
02. ANTONY & THE JOHNSONS (Shepherd’s Bush Empire)
03. JOHN HOWARD (Buffalo Bar, Islington)
04. THE SHORTWAVE SET (Windmill, Brixton)
05. THE TEARS (Astoria, West End)
06. THE PIPETTES (Bush Hall, Shepherd’s Bush)
07. RILO KILEY (The Marquee, West End)
08. THE FEATURES (Lock 17, Camden Town)
09. NEW ORDER (Hyde Park Wireless Festival)
10. MANIC STREET PREACHERS (Hammersmith Apolo)
11. LE TIGRE (Kentish Town Forum)
12. ARCHITECTURE IN HELSINK (Scala, King’s Cross)
13. HURTMOLD (Guanabara, Covent Garden)
14. MATES OF STATE (Water Rats, King’s Cross)
15. BOY LEAST LIKELY TO (Notting Hill Arts Club)
16. SUBWAYS (Mean Fiddler, West End)
17. ENGINEERS (ICA, West End)
18. THE LONG BLONDES (Mean Fiddler, West End)
19. M83 (Electric Ballroom, Camden Town)
20. MARCELO D2 (The Marquee, West End)

Esses aqui não entraram na lista, mas tambem foram legais: GRAVY TRAIN!!!, BE YOUR OWN PET, ABSENTEE, KAISER CHIEFS, CLOR, THE MAGIC NUMBERS, BABYSHAMBLES, CIRCULUS, MOBY, DELAYS…

Shows que eu gostaria muito de ter visto mas não deu: The Cribs, The Ordinary Boys, The Decemberists, The Clientele, Keren Ann, Joanna Newsom, Mew, Do Me Bad Things, Idlewild… Deixa pra próxima.

***

PIORES 2005
Eles tentaram, mas floparam. Senhoras e Senhores, com voces, os piores discos que ouvi esse ano.

COLDPLAY - “X&Y”
Meu Deus, que gap ha entre Parachutes e esse ultimo trabalho do Coldplay. Os singles funcionam, mas o disco como um todo eh muito fraco. Uma grande decepcao. Parece a mesma banda mas nao parece a mesma banda, se eh que voce me entende. Uma pena. Alguem me diz onde e quando foi que tudo se perdeu no Coldplay, por favor?

GOLDFRAPP - “Supernature”
A Goldfrapp juntou as migalhas dos seus dois primeiros trabalhos e botou aqui. Ela caiu nos proprios cliches. Passo.

TEENAGE FANCLUB - “Man-Made”
Eu adoro Teenage Fanclub, mas esse album eh bem fraquinho, viu. Deixaram a inspiracao de lado e foram gravar as musicas. Nao deu. Proximo, por favor.

SUPER FURRY ANIMALS - “Love Kraft”
Eu tento gostar dessa banda, mas nao da. Quer dizer, eu adoro o trabalho anterior, “Phantom Power”, mas eh soh. O resto nao consigo sacar. Esse “Love Kraft” tem varias orquestracoes e tal, mas ainda sim nao desceu muito. Ouvi, ouvi e ouvi. E nao curti. Ateh que aposentei e fui me entreter com outras coisas.

THE DARKNESS - “One Way Ticket to Hell And Back”
Assim como o Coldplay, o primeiro single funcionou. Alopracao no seu maior limite. Mas o disco deixa a desejar. Perderam a gingada e a piada.

KASABIAN
A banda continua a existir e fazer shows. Por isso merece estar aqui na lista dos piores.

*** *** *** *** *** ***

Pra voce nao ficar soh em 2005, revolvi publicar novamente aqui na coluna minha lista dos melhores 2004. Isso mesmo. Pra voce re-ver (ou talvez conhecer) os albums classicos daquele ano. Ai, quanta lista, ne?? Pois eh, final de ano eh assim mesmo. A gente seeeeeempre faz essas listas bobas…

01. The Go! Team – ‘Thunder, Lighting, Strike’
02. The Album Leaf – ‘In a Safe Place’
03. Dogs Die In Hot Cars – “Please Describe Yourself”
04. 65daysofstatic – The Fall Of Math
05. Brian Wilson – ‘Smile’
06. The Cribs – ‘The Cribs’
07. Khonnor – ‘Handwriting’
08. The Libertines – “The Libertines”
10. Jens Lekman – ‘When I Said I Wanted To Be Your Dog’
11. Franz Ferdinand – ‘Franz Ferdinand’
12. Rilo Kiley – ‘More Adventurous’
13. State River Widening – ‘Cottonhead’
14. Kings Of Convenience – “Riot On An Empty Street”
15. Efterklang - “Tripper"
16. The Earlies – ‘These Were The Earlies’
17. Arcade Fire – “Funeral”
18. Mylo – Destroy Rock’n’Roll
19. Cocorosie – ‘La Maison de Mon Rêve’
20. The Thrills – “Let’s Bottle Bohemia”

Dando um look nessa lista fez lembrar de tres coisas: 1) o 65daysofstatic lancou um novo album em 2005 e eu ainda nao escutei; 2) como eh bom Dogs Die In Hot Cars, ne?; 3) o disco do Khonnor eh o melhor disco pra se ouvir quando estamos dormindo, EVER.


*** *** *** *** *** ***


Hey, tem resenhas de alguns discos ‘2005’ que eu nao tinha ainda publicado. Read.

THE SPINTO BAND -- “NICE AND NICELY DONE”
Acho o nome dessa banda horrivel. Mas ai uma amiga me falou que o cara que escreveu as letras se chama Spinto, ai faz sentido. Mas o sujeito poderia ter um nome melhor, anyway. A historia eh q seguinte, em 1996 Nick Krill achou no bau da sua casa umas letras escritas pelo seu avo, o tal Spinto. Nick resolveu entao chamar amigos para formar uma banda e musicar as letras. Por isso o Spinto Band. E o resultado eh esse “Nice And Nicely Done”, um dos discos mais legais de 2005. Facil e complexo ao mesmo tempo, sao dez faixas que jorram vigor pop no seus ouvidos. Quer provas? Pega a faixa “Oh Mandy”. Se assemelham com o Pavement (um tando menos lo-fi), The Flaming Lips (um tanto menos epico) e Brian Wilson (tao pop quanto). Obviamente, o The Spinto Band vem dos EUA. Outros destaques sao: “Spy Vs. Spy”, “Crack the Whip” e “Did I Tell You”. Da pra serem hits em pistas indie.

THE SKYGREEN LEOPARDS -- “LIFE & LOVE IN SPARROW'S MEADOW”
A bohemia folk esta com tudo. Quem iria imaginar que nesses tempos modernos haveriam artistas tao simples e especiais como Joanna Newson, CocoRosie e esse tal de The Skygreen Leopards? Pois eh. Essa banda eh caipira, rural e hipponga. E esse disco eh pra voce ouvir com uma folha na boca e depois falar pro seu amigo “Eita cumpadre, esse barulho eh baaaaaaao, hein?”. Trilha Sonora para os livros de Jack Kerouac.

EXILEINSIDE -- “Ei060”
Apos assistir dois shows do Exileinside, resolvi entao investir na banda, e comprei esse cd. Esse eh o tipo do album que, nas primeiras audicoes, tem toda a pinta de ser detestavel. Mas depois se torna o contrario: fica indispensavel. Pra quem nao sabe, Exileinside eh a nova banda de Jake Shillingford, que nos anos 90 lancou tres otimos discos sob a alcunha de My Life Story. Esse eh o segundo trabalho como Exileinside. Logo de cara ja percebemos o quanto a banda eh bem mais lo-fi ao vivo, pois esse cd eh repleto de efeitos e barulhinhos aconchegantes, dando ateh um toque trip-hop em alguns momentos. De uma rapida orelhada na otima “Hockney Blue” e voce vai perceber a clara diferenca entre Exileinside e My Life Story. Mas as guitarras nao te enganam: eh um belo disco pop-rock, vide “Zero X”. A voz de Jake Shillingford esta mais grave e firme. Baladas tambem sao uma boa pedida nesse trabalho. Enfim, Jake chega na metade dos anos 00s ainda com folego pra durar alguns anos mais. Vamos torcer. Outros destaques: “Marianne”, “Lamf”, “Breathe In/Breathe Out” e “She's Gone And She's Everywhere”.

MEW -- “AND THE GLASS HANDED KITES”
Gente, a quantidade de discos bons que tem por ai nao eh brincadeira. Eu to ficando louco. Serio, essa revolucao digital ta me deixando zonzo. Muita informacao, pouco tempo. Mal digerimos algo, ja tem outra coisa direto na nossa goela. Sera que isso eh bom? Nao sei, mas sei que esse disco dos dinamarqueses Mew eh muito bom. O unico problema eh que vou ouvir ele, me apaixonar instantaneamente, ficar com ele no meu iPOD por uma semana, e depois ja tem uma porrada de outros bons albums pra ouvir. Hum. “And the Glass Handed Kites” eh o segundo album da banda e vem com 14 faixas, compondo um dos discos mais fortes e emocionantes desse ano. Epico e grandioso, ele ta lado a lado com a obra dos franceses M83. Pitadas leves de shoegazer, vocais dispersos e climas cinematograficos. Um verdadeiro musical. E os nordicos mais uma vez acertam…


*** *** *** *** *** ***


FOSCA + EXILEINSIDE
Ao vivo no Purple Turtle, Londres, 16/12


Pois eh, quem nao viu Orlando e My Life Story na mesma noite nos anos 90, acaba ficando com as migalhas e vendo Fosca e Exileinside nos anos 00s. Never mind. Como o mundo da voltas, ne? Aqui estou eu no norte de Londres no Purple Turtle, um lugar literalmente ao lado da estacao de metro Mornington Crescent, para ver, entre outras atracoes, um cara que a dez anos atras lancou um disco classico com o titulo em homenagem a essa estacao.

Cheguei as 21h15, exatamente na hora do show do Fosca. Faziam dois anos que a banda nao tocava ao vivo. E aqui esta Dickon Edwards e sua trupe. Tem um novo integrante na banda, o irmao mais novo de Dickon, Tom Edwards, tocando guitarra. Mas tirando isso parece que nada mudou. Dickon esta o mesmo Lorde Pobre de sempre, tocando guitarras e cantando. Kate Dornan, a tecladista e flautista, continua bela e fenomenal, com a bunda mais robusta do pop. Quer dizer, do indie-pop. E ainda descobri que ela tambem toca no Scarlet’s Well. Cool. Rachel Stevenson, a outra tecladisca, ta com a mesma cara de coitada de sempre. E tem, como ja disse, o cacula Tom, com um penteado meio grunge. Nota-se a diferenca radical entre os irmaos.

Esse show eh recheado de musicas novas, do ainda nao lancado terceiro disco. Soam um tanto mornas a principio, mas depois engatam a primeira e vao embora. Acho que a banda precisa desenvolve-las mais. Foram as musicas velhas que fizeram a plateia meia-idade dancar. Hits como “Supine On The Astroturf” e “The Millionaire of Your Own Hair” (essa com uma letra otima) sao dificeis de desapontar. Casio-pop em sua melhor forma. Achei boa a ideia de ter uma segunda guitarra. Tom mandou muito bem, com riffs e solos de boa levada, dando uma roupagem mais vigorosa ao som da banda. Inclusive, ele eh que esta produzindo o novo album. Dickon abriu as pernas e deu a tarefa de producao pro irmao mais novo. Fair Enough. O show valeu a pena.

No intervalo, ouco a melhor sequencia numa discotecagem desse ano: Yazoo “Goodbye 70s” + Mystery Jets “You Can’t Fool Me Dennis” + Prefab Sprout “Cars & Girls”. Viu como as vezez misturar o passado com o presente pode ser a melhor coisa a se fazer? Mesmo com Prefab Sprout (putz, essa banda me deixa MUITO triste), a sequencia foi um dos pontos altos da noite. Soh eu dancei. Ah, esqueci de dizer, mas os shows dessa noite fazem parte do projeto The Fan Club (www.thefanclub.info/), um club famoso por ter abrigado shows de bandas como The Libertines e The Darkness quando essas ainda tocavam pra 30 pessoas.

Chega a hora de Jake Shillingford e sua banda tocarem. Eu ja os tinha visto ao vivo uma vez, num show devidamente resenhado aqui na coluna. Achei que essa apresentacao foi ainda melhor. Essa nova banda de Jake (que ja nao eh tao nova assim), o Exileinside, nao eh como sua antiga banda, o lendario My Life Story. Ainda continua sendo um combo gentilmente pop. Mas aqui, voce tira toda a orquestracao e coloca guitarras. Adicione um piano competente, efeitos eletronicos e junte tudo com a otima voz de Jake, e voce pode ter uma ideia do que eh o som da banda.

Eh um tanto parado e dark, nao tem aquele explendor que tinha o My Life Story. Vemos que eh uma banda de rock nao querendo soar como mais uma banda de rock. Sao numeros de rock tantando se balancear com baladas, e o resultado eh peculiar. A musica “Marianne”, segundo Jake feita para Marianne Faithful, eh uma das mais deslumbrantes baladas de 2005. De tirar a respiracao, realmente. “Lamf”, mais agitadinha, eh outra linda linda linda, e que te deixa bem. Um hit, ateh. O show durou cerca de cinquenta minutos, com direito a bis e uma cover do My Life Story (“It’s a Girl Thing”).

Fiquei impressionado, a ponto de, apos Jake ter arrumado o palco e a parafernalia de sua banda, eu ter ido ateh ele e comprar o cd. Jake mesmo, simpatico e contente com o fato de alguem querer comprar seu trabalho, me entregou em maos o cd, a ultima obra da banda, “Ei060”, lancado por ele mesmo. Voce soh compra esse disco atraves do site da banda ou nos shows. Jake me perguntou o que tinha achado do show e eu disse que foi bom, melhor que o outro que tinha visto. Ele poe a mao no meu ombro e diz um Thank You sincero. O disco eh melhor que o show, e a resenha voce viu acima.

Jake Shillingford eh muito simpatico. Bem diferente do Dickon Edwards. Esse, um verdadeiro TONHO. Afffff. Tipico humor ingles. E eu que pensava que eu era anti-social. Voce chega no Dickon e diz “legal o show Dickon”, e ele te da um sorriso e diz “Yeah Yeah Yeah”. Ai voce fala “Obrigado por indicar o Gentleman Reg na revista Plan B, eu comprei o disco e adorei”. E ele, sorrindo, “Yeah Yeah Yeah”. Voce manda “E o disco novo, como ta?”. Ele: “Yeah Yeah Yeah, we’re recording”. Bom, ai cansado com a falta de ginga e carisma dele, voce diz “Ok bye”. E ele “Yeah Yeah Yeah”, sorrindo. Voce pensa, bom, eu devo ser o mala, ele deve estar ocupado, paparicando e sendo paparicado com outras pessoas. Ta nada. Enquanto o resto da banda conversa, bebe e danca, Dickon fica a maior parte do tempo sozinho, com cara de COITADO, de quem deve ter sido muito zuado na escola. Argh. Vai ser tonho assim no inferno.

www.exileinside.co.uk
www.myspace.com/exileinside
www.fosca.com/
www.dickonedwards.co.uk


*** *** *** *** *** ***

Melhor acabar com essa coluna, ne? O pessoal do site deve estar querendo cair nas ferias e eu aqui feito matraca. Como sou cruel.

Mas antes, tenho que agradece-los!! Sim, pelo espaco cedido a esse escriba! Karina, Alistair, Neli, Anderson e Gabriela, MANY MANY THANKS! ;-)

Na proxima coluna, em janeiro, faco minhas apostas de quem deve brilhar em 2006. I’m wetting myself…

BYE BYE BYE

BOM NATAL E OTIMO ANO NOVO! LET’S GET TWISTED!

SEE YOU NEXT YEAR, FOR SURE. UI.

MARCIO CUSTODIO
marcio_custodio1980@yahoo.com.br






***

This page is powered by Blogger. Isn't yours?