Tuesday, February 28, 2006
coluna 16 de fevereiro
Em duas semanas aqui em São Paulo, senti mais saudade de Londres do que eu senti de São Paulo morando três anos em Londres. If you know what I mean...
Caramba, será que eu nunca vou crescer? Acho que não.
Indie kid at heart. Yes I am.
Amo São Paulo, mas quero minha Londres de volta.
Nhé.
Vamos falar do que interessa. Esse lance de pegar o disco dois ou três meses antes do lançamento nunca foi comigo. Sinceramente, eu não entendo o porquê de tanta ansiedade. Será que o povo não tem mais nada pra ouvir a não ser a três novas canções do Morrissey que vazaram?
Mas, como tudo nesse mundo, existem as exceções. Exatamente. Semana passada não resisti e peguei o álbum do Johnny Boy. Foi uma coisa "é agora ou nunca", já conhecendo o pique da banda. Vai saber se algum dia eu iria me deparar com ele de novo, em mp3 ou em cd à venda...
Já essa semana, em madrugadas longas e quentes e sem vontade de fazer nada a não ser ficar na internet (AKA efeito SP), me deparei com o novo Flaming Lips e o debute do Be Your Own Pet. Agarrei-os com toda força possível. E eles estão aqui, agora, calminhos, tocando no meu Real Player. Não tem capinha, não tem encarte, mas tudo bem. O som é bacana do mesmo jeito. Vou comentar deles, em primeira mão aqui na coluna. Ainda, falo do Destroyer e outras paradas. Se joga, bee.
*** *** ***
THE FLAMING LIPS - "At War With The Mystics"
Caramba. Noite dessas um amigo no msn gritou: "Pára tudo! O novo dos Lábios Flamejantes tá a uma clicada dos seus ouvidos!". Parei, cliquei e baixei. Esse eu tava curioso pra escutar. "Para onde iriam agora?", era a pergunta que martelava meus pensamentos. Deu que "At War With The Mystics", mais do que novo disco dos americanos The Flaming Lips (o cd em si ainda nem foi lançado...), é uma grata coleção de músicas pop do mais alto calibre. Soa complexo e esperançoso, com um início meio comédia. Tentam arranjos engraçadinhos, mas sem cair no lado ordinário da coisa. Se "The Soft Bulletin" soava a mais pura beleza melancólica, e "Yoshimi Battles the Pink Robots" foi uma boa tentativa de sair dessa, aqui a banda praticamente cai de cabeça num clima mais ensolarado, ainda que remetendo de leve aos dois trabalhos anteriores e também outras de suas obras passadas. A faixa de abertura "Yeah Yeah Yeah Song" não me deixa mentir, assim também como a seguinte "Free Radicals". Mestre Wayne Coyne jorrando falsettos na nossa cara, sem nenhum pudor. Que beleza. A partir daí, o tempo fecha um pouquinho, mas nada muito alarmante. Em "The Sound Of Failure / It's Dark... Is It Always This Dark??", com seus robustos sete minutos, há ecos do "The Soft Bulletin", e não desaponta nem um poquinho. No mesmo jeitão é "My Cosmic Autumn Rebellion". O álbum segue em frente, soltando riffs complexos, algum funk e o humor característico da banda. A "Mr. Ambulance Driver" é caso de polícia, de tão boa que é, enquanto que "Pompeii Am Götterdämmerung" tem lá o seu lado épico. O trabalho se dá por terminado com o rock irradiante "Pilot Can at the Queer of God". Que belo strike de Wayne Coyne e seus bichinhos. Como é bom ver que um grupo, mesmo depois de duas décadas de jornada, ainda consegue nos presentear com tamanha sensibilidade e talento como esse "At War With The Mystics". The Flaming Lips: eu tiro o chapéu.
BE YOUR OWN PET – "Be Your Own PET"
Rapaz, eu nem acredito que ainda to ouvindo uma banda dessas. E pior, to adorando. Não adianta, sou indie kid mesmo, e com muito orgulho. O que você queria? Que eu ficasse ouvindo anos 80? Electro? Remixes? Blah! Eu quero é rock, e de preferência com todas suas reciclagens. Tipo o Be Your Own Pet, oriundo dos EUA. Olha só a deles: um bando de moleques de 17 anos que gostam de punk rock mal tocado. E há lugares que eles não podem tocar ao vivo pois o lugar não permite entrada de menores de 18. Claro que não podem tocar outra coisa a não ser punk rock mal tocado. O diferencial é que eles não são dessas bandas que se apresentam na Vila Madalena e são HORROROSAS. O Be Your Own Pet tem punch, talento e flerta com o indie, e ainda conta com a vocalista Jemina, que além de ser linda, tem uma puta voz. A única bola-fora que dão nesse disco de estréia é o fato da não inclusão do primeiro single e melhor música deles, "Damn Damn Leash". Pô, tudo bem, ter semelhanças sonoras ao Yeah Yeah Yeahs pode até ter sido coincidência, mas precisava fazer igual eles e não incluir o primeiro single e melhor música? (No caso do YYYs, to falando do single "Bang!"). Deixa quieto. O disco tem quinze faixas novas que, se não alcançam a beleza de "Damn Damn Leash", pelo menos não fazem feio. Um exemplo disso é "Girls On TV". Dois minutos e trinta segundos de rock´n´roll pra lá de brilhante. Falando nisso, a média de duração das faixas é de dois minutos. Ponto pra eles. Quando as músicas são barulhentas, pra que ficar se arrastando? Tem que ser assim mesmo: pá púm acabou, próximaaa!. E assim o disco consegue fluxo. A música "October, First Account" tem um pegadinha pop, pra sair um pouco da podreira. Já "Ouch" foi outra que ganhou minha simpatia. O Be Your Own Pet lembra aquelas bandas dyke riot girls dos anos 90, e também, claro, remete ao Yeah Yeah Yeahs. E quem é fã de X-Ray Spex, tem grandes chances de gostar. A vocalista Jemina tem fama de vomitar nos shows. Aqui parece que ela vomitou todas as quinze músicas, embrulhou e nos deu de presente. Ela mesmo fala: "não sabia que tinha tanta gente que curtia vômito". Pois é, eu sou um desses. Já virei meu próprio animal de estimação, e você?
DESTROYER – "Rubies"
O Destroyer é o projeto solo de Dan Bejar. Na verdade, seu day-job é o combo The New Pornographers. Mas o rapaz canadense é prolífico. Ano passado, sua banda principal lançou um aclamado trabalho. Ao mesmo tempo ele também se jogou nas lojas via Destroyer, com o belíssimo cd "Your Blues", resenhado aqui na coluna. E agora no comecinho de 2006, o moço ataca novamente, nos oferecendo "Rubies", sexto álbum sob a alcunha Destroyer. No disco anterior as coisas estavam melodramáticas, com baladas a um fio de estraçalhar seu coração. Amei. Aqui, parece que o sucesso com o New Pornographer fez efeito e Dan Bejar parece desfrutar dessa onda: as canções são mais agitadinhas, up-beat e chegam atém a soar uma banda de pop-rock. Sua voz infalível continua brilhando. A influência Bowie fase 70s é inegável. A última faixa, "Sick Priest Learns to Last Forever", parece que foi tirada diretamente do álbum "Aladdin Sane", de Mr. Bowie. "Your Blood " e "European Oils" é a prova de que o pop feito por Destroyer é bem trabalhado, arranjado e esbanja competência. Prato cheio pra quem curte a dupla Bolan&Bowie e coisas mais recentes como os também canadenses The Dears e The Hidden Câmeras. O Canadá sempre nos deu boas bandas, e 2006 parece que não será diferente.
*** *** ***
POP LINK
Essa semana fui convidado especial do programa de radio on-line Pop Link, transmitido pelo site UOL. Meu irmão Gilberto foi comigo.
Pra quem não conhece, o Pop Link, encabeçado por Fernando Kaida, é um programa de música alternativa que já está indo para o seu quinto ano. Desde 2001 trazendo em primeira mão o melhor dos sons underground mundial. Obrigatório. Recentemente, Kaida entrevistou o Guillemots e Maximo Park, só pra citar dois. Hummm, que delícia!
Lembro-me de quando eu morava em SP, a três anos atrás, eu sempre ouvia o Pop Link. Depois que me mudei pra Londres foi mais difícil acompanhar, mas sempre dou minhas orelhadas pra ficar a par das coisas.
http://musica.uol.com.br/radiouol/poplink.jhtm
Nessa edição que participei, escolhi algumas músicas e fiz alguns comentários, assim como meu irmão. O programa vai ao ar nesse sábado (18/02), às 18hs. Não perca.
Esses dias falei que a voz do meu irmão era de mongol. Meu Deus, a minha consegue ser pior.
*** *** ***
IMPLOSÕES DO FOLK
E mais programinhas de rádio. Como de praxe, ta no ar a mais nova edição do podcast Implosões do Folk, conhecido por alguns como o podcast mais legal da internet. Dando continuidade a edição da semana anterior, aqui eles dão uma geral em bandas novas britânicas. Só tem filé. Pra quem não sabe, o Implosões do Folk é apresentado pelo meu irmão Gilberto Custódio, e também pela querida Liz De Munno. Eu ouço sempre. Ouça você também.
www.microfonia.org/
Segue o tracklist:
1. The Projects, "New Fun"- Voice is Glue EP (Track & Field Organization, 2006)
2. The Mystery Jets, "You Can't Fool Me Dennis" - 7" single (679 Recs, 2005)
3. Larrikin Love, "Happy as Annie" - 7" single (Trangressive, 2005)
4. Ladyfuzz, "Oh, Marie" - 7" single (Transgressive, 2005)
5. Comanechi, "Naked" 7" - single (White Heat, 2005)
6. The Kooks, "Sofa Song" - 7" single (Virgin, 2005)
7. The Romance, "Curse Our Love" - Demo (2005)
8. Yeti, "Never Lose Your Sense of Wonder" - 7" single (Moshi Moshi, 2005)
9. Shitdisco, "Disco Blood", 12" Single (Fierce Panda, 2005)
10. The Chalets, "No Style" 7" single (Setanta, 2005)
BG:
Jonathan Richman, "I, Jonathan" (Rounder, 1992)
Destaque para o The Projects (que funk…), The Mystery Jets, The Kooks e Yeti.
*** *** ***
Kaiser Chiefs ganhou três BRITS Awards ontem na Inglaterra. Aqui no Brasil, os Rolling Stones chegam para tocar ao vivo na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Enquanto isso, eu faço as malas de volta ao UK. Semana que vem a coluna volta ao normal.
Tô louco pra ouvir a música nova do Guillemots.
Tchau. See you in Tuffnel Park.
***
Caramba, será que eu nunca vou crescer? Acho que não.
Indie kid at heart. Yes I am.
Amo São Paulo, mas quero minha Londres de volta.
Nhé.
Vamos falar do que interessa. Esse lance de pegar o disco dois ou três meses antes do lançamento nunca foi comigo. Sinceramente, eu não entendo o porquê de tanta ansiedade. Será que o povo não tem mais nada pra ouvir a não ser a três novas canções do Morrissey que vazaram?
Mas, como tudo nesse mundo, existem as exceções. Exatamente. Semana passada não resisti e peguei o álbum do Johnny Boy. Foi uma coisa "é agora ou nunca", já conhecendo o pique da banda. Vai saber se algum dia eu iria me deparar com ele de novo, em mp3 ou em cd à venda...
Já essa semana, em madrugadas longas e quentes e sem vontade de fazer nada a não ser ficar na internet (AKA efeito SP), me deparei com o novo Flaming Lips e o debute do Be Your Own Pet. Agarrei-os com toda força possível. E eles estão aqui, agora, calminhos, tocando no meu Real Player. Não tem capinha, não tem encarte, mas tudo bem. O som é bacana do mesmo jeito. Vou comentar deles, em primeira mão aqui na coluna. Ainda, falo do Destroyer e outras paradas. Se joga, bee.
*** *** ***
THE FLAMING LIPS - "At War With The Mystics"
Caramba. Noite dessas um amigo no msn gritou: "Pára tudo! O novo dos Lábios Flamejantes tá a uma clicada dos seus ouvidos!". Parei, cliquei e baixei. Esse eu tava curioso pra escutar. "Para onde iriam agora?", era a pergunta que martelava meus pensamentos. Deu que "At War With The Mystics", mais do que novo disco dos americanos The Flaming Lips (o cd em si ainda nem foi lançado...), é uma grata coleção de músicas pop do mais alto calibre. Soa complexo e esperançoso, com um início meio comédia. Tentam arranjos engraçadinhos, mas sem cair no lado ordinário da coisa. Se "The Soft Bulletin" soava a mais pura beleza melancólica, e "Yoshimi Battles the Pink Robots" foi uma boa tentativa de sair dessa, aqui a banda praticamente cai de cabeça num clima mais ensolarado, ainda que remetendo de leve aos dois trabalhos anteriores e também outras de suas obras passadas. A faixa de abertura "Yeah Yeah Yeah Song" não me deixa mentir, assim também como a seguinte "Free Radicals". Mestre Wayne Coyne jorrando falsettos na nossa cara, sem nenhum pudor. Que beleza. A partir daí, o tempo fecha um pouquinho, mas nada muito alarmante. Em "The Sound Of Failure / It's Dark... Is It Always This Dark??", com seus robustos sete minutos, há ecos do "The Soft Bulletin", e não desaponta nem um poquinho. No mesmo jeitão é "My Cosmic Autumn Rebellion". O álbum segue em frente, soltando riffs complexos, algum funk e o humor característico da banda. A "Mr. Ambulance Driver" é caso de polícia, de tão boa que é, enquanto que "Pompeii Am Götterdämmerung" tem lá o seu lado épico. O trabalho se dá por terminado com o rock irradiante "Pilot Can at the Queer of God". Que belo strike de Wayne Coyne e seus bichinhos. Como é bom ver que um grupo, mesmo depois de duas décadas de jornada, ainda consegue nos presentear com tamanha sensibilidade e talento como esse "At War With The Mystics". The Flaming Lips: eu tiro o chapéu.
BE YOUR OWN PET – "Be Your Own PET"
Rapaz, eu nem acredito que ainda to ouvindo uma banda dessas. E pior, to adorando. Não adianta, sou indie kid mesmo, e com muito orgulho. O que você queria? Que eu ficasse ouvindo anos 80? Electro? Remixes? Blah! Eu quero é rock, e de preferência com todas suas reciclagens. Tipo o Be Your Own Pet, oriundo dos EUA. Olha só a deles: um bando de moleques de 17 anos que gostam de punk rock mal tocado. E há lugares que eles não podem tocar ao vivo pois o lugar não permite entrada de menores de 18. Claro que não podem tocar outra coisa a não ser punk rock mal tocado. O diferencial é que eles não são dessas bandas que se apresentam na Vila Madalena e são HORROROSAS. O Be Your Own Pet tem punch, talento e flerta com o indie, e ainda conta com a vocalista Jemina, que além de ser linda, tem uma puta voz. A única bola-fora que dão nesse disco de estréia é o fato da não inclusão do primeiro single e melhor música deles, "Damn Damn Leash". Pô, tudo bem, ter semelhanças sonoras ao Yeah Yeah Yeahs pode até ter sido coincidência, mas precisava fazer igual eles e não incluir o primeiro single e melhor música? (No caso do YYYs, to falando do single "Bang!"). Deixa quieto. O disco tem quinze faixas novas que, se não alcançam a beleza de "Damn Damn Leash", pelo menos não fazem feio. Um exemplo disso é "Girls On TV". Dois minutos e trinta segundos de rock´n´roll pra lá de brilhante. Falando nisso, a média de duração das faixas é de dois minutos. Ponto pra eles. Quando as músicas são barulhentas, pra que ficar se arrastando? Tem que ser assim mesmo: pá púm acabou, próximaaa!. E assim o disco consegue fluxo. A música "October, First Account" tem um pegadinha pop, pra sair um pouco da podreira. Já "Ouch" foi outra que ganhou minha simpatia. O Be Your Own Pet lembra aquelas bandas dyke riot girls dos anos 90, e também, claro, remete ao Yeah Yeah Yeahs. E quem é fã de X-Ray Spex, tem grandes chances de gostar. A vocalista Jemina tem fama de vomitar nos shows. Aqui parece que ela vomitou todas as quinze músicas, embrulhou e nos deu de presente. Ela mesmo fala: "não sabia que tinha tanta gente que curtia vômito". Pois é, eu sou um desses. Já virei meu próprio animal de estimação, e você?
DESTROYER – "Rubies"
O Destroyer é o projeto solo de Dan Bejar. Na verdade, seu day-job é o combo The New Pornographers. Mas o rapaz canadense é prolífico. Ano passado, sua banda principal lançou um aclamado trabalho. Ao mesmo tempo ele também se jogou nas lojas via Destroyer, com o belíssimo cd "Your Blues", resenhado aqui na coluna. E agora no comecinho de 2006, o moço ataca novamente, nos oferecendo "Rubies", sexto álbum sob a alcunha Destroyer. No disco anterior as coisas estavam melodramáticas, com baladas a um fio de estraçalhar seu coração. Amei. Aqui, parece que o sucesso com o New Pornographer fez efeito e Dan Bejar parece desfrutar dessa onda: as canções são mais agitadinhas, up-beat e chegam atém a soar uma banda de pop-rock. Sua voz infalível continua brilhando. A influência Bowie fase 70s é inegável. A última faixa, "Sick Priest Learns to Last Forever", parece que foi tirada diretamente do álbum "Aladdin Sane", de Mr. Bowie. "Your Blood " e "European Oils" é a prova de que o pop feito por Destroyer é bem trabalhado, arranjado e esbanja competência. Prato cheio pra quem curte a dupla Bolan&Bowie e coisas mais recentes como os também canadenses The Dears e The Hidden Câmeras. O Canadá sempre nos deu boas bandas, e 2006 parece que não será diferente.
*** *** ***
POP LINK
Essa semana fui convidado especial do programa de radio on-line Pop Link, transmitido pelo site UOL. Meu irmão Gilberto foi comigo.
Pra quem não conhece, o Pop Link, encabeçado por Fernando Kaida, é um programa de música alternativa que já está indo para o seu quinto ano. Desde 2001 trazendo em primeira mão o melhor dos sons underground mundial. Obrigatório. Recentemente, Kaida entrevistou o Guillemots e Maximo Park, só pra citar dois. Hummm, que delícia!
Lembro-me de quando eu morava em SP, a três anos atrás, eu sempre ouvia o Pop Link. Depois que me mudei pra Londres foi mais difícil acompanhar, mas sempre dou minhas orelhadas pra ficar a par das coisas.
http://musica.uol.com.br/radiouol/poplink.jhtm
Nessa edição que participei, escolhi algumas músicas e fiz alguns comentários, assim como meu irmão. O programa vai ao ar nesse sábado (18/02), às 18hs. Não perca.
Esses dias falei que a voz do meu irmão era de mongol. Meu Deus, a minha consegue ser pior.
*** *** ***
IMPLOSÕES DO FOLK
E mais programinhas de rádio. Como de praxe, ta no ar a mais nova edição do podcast Implosões do Folk, conhecido por alguns como o podcast mais legal da internet. Dando continuidade a edição da semana anterior, aqui eles dão uma geral em bandas novas britânicas. Só tem filé. Pra quem não sabe, o Implosões do Folk é apresentado pelo meu irmão Gilberto Custódio, e também pela querida Liz De Munno. Eu ouço sempre. Ouça você também.
www.microfonia.org/
Segue o tracklist:
1. The Projects, "New Fun"- Voice is Glue EP (Track & Field Organization, 2006)
2. The Mystery Jets, "You Can't Fool Me Dennis" - 7" single (679 Recs, 2005)
3. Larrikin Love, "Happy as Annie" - 7" single (Trangressive, 2005)
4. Ladyfuzz, "Oh, Marie" - 7" single (Transgressive, 2005)
5. Comanechi, "Naked" 7" - single (White Heat, 2005)
6. The Kooks, "Sofa Song" - 7" single (Virgin, 2005)
7. The Romance, "Curse Our Love" - Demo (2005)
8. Yeti, "Never Lose Your Sense of Wonder" - 7" single (Moshi Moshi, 2005)
9. Shitdisco, "Disco Blood", 12" Single (Fierce Panda, 2005)
10. The Chalets, "No Style" 7" single (Setanta, 2005)
BG:
Jonathan Richman, "I, Jonathan" (Rounder, 1992)
Destaque para o The Projects (que funk…), The Mystery Jets, The Kooks e Yeti.
*** *** ***
Kaiser Chiefs ganhou três BRITS Awards ontem na Inglaterra. Aqui no Brasil, os Rolling Stones chegam para tocar ao vivo na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Enquanto isso, eu faço as malas de volta ao UK. Semana que vem a coluna volta ao normal.
Tô louco pra ouvir a música nova do Guillemots.
Tchau. See you in Tuffnel Park.
***