Thursday, July 19, 2007
coluna 12 de julho
JOE LEAN AND THE JING JANG JONG
Ao vivo no Proud Gallery, Camden Town, Londres, 06/07
Foi confirmado na semana passada o maior hype que vai rolar nos próximos meses aqui na Inglaterra desde, er, Strokes. Entra em cena Joe Lean and The Jing Jang Jong, um quinteto do East London que vem pra salvar a cena indie da pobreza musical e roupagem fake da new-rave. A tentativa da indústria de reformular aquele formato manjado de guitar-bands-with-skinny-boys adicionando um pique de rave-music foi frustrada, e o que vai acontecer novamente será o mainstream acolher uma nova onda dessas guitar-bands. Se é batido ou não nesse d
esgastado 2007, isso pouco importa quando a banda é boa. E esse é, felizmente, o caso de Joe Lean and The Jing Jang Jong.
Com um repertório recheado de nuggets aludindo as passagens mais pop do início do Kinks, emoldurado por uma energia remanescente dos Strokes e Cribs e ainda com algumas pitadas indie-pop, essa banda tocou para uma platéia entusiasmada, que cantava as músicas e, certamente, via ali algo genuíno. Talvez esse frisson foi causado pelas dezenas de paparazzi que tentavam desesperadamente enquadrar a banda em suas câmeras, ou o afiado visual mod-chic deles, ou ainda, mais provável, suas infalíveis pop-songs. O que pairava no ar da Proud Gallery na última quinta era hype, esperança e excitação.
Qual não foi minha surpresa ao chegar no show e ver que o líder da banda, o tal de Joe Lean, é na verdade os baterista das Pipettes! Ou melhor, era... Joe fazia parte dos The Cassets, a banda que acompanhava as Pipettes. Recentemente ele decidiu deixar amigavelmente as meninas para juntar-se a seus camaradas e montar sua própria banda, e foi assim que surgiu o Joe Lean And The Jing Jang Jong. Mais legal foi ver que Joe me reconheceu, pois há dois anos atrás eu seguia as Pipettes por toda Londres, e acabei tendo um certo contato com eles. Cheguei até a assistir junto com Joe um show, em 2005, do The Bo
y Least Likely To, e deu pra sentir desde o início que o rapaz tinha ótimo gosto musical, com raízes no twee-pop. Não foi a toa que ele foi um dos fundadores das Pipettes.
Pouco antes do show começar fui bater um papo com Joe, ele estava muito animado, e disse que tinha assinado um record-deal há algumas horas atrás, e que esse seria o show para comemorar. Veja bem, esses caras surgiram no início do ano, não chegaram a fazer nem dez shows ao vivo, e JÁ ASSINARAM CONTRATO. Tem banda que fica na espera por cinco, dez anos, e ainda sim fica a ver navios. Os rumores que rolam é que nada mais nada menos que OITO gravadoras fortes estavam na disputa, de pernas abertas oferecendo os melhores contratos, e quem levou foi a Vertigo, lar de artistas como The Killers, Razorlight, The Rapture e Dirty Pretty Things, entre outros. Os primeiros singles do Joe Lean & JJJ devem surgir agora no segundo semestre, com um álbum previsto para o início do ano que vem.
Voltando ao show, uma coisa que notei foi a postura do Joe Lean: o cara é um popstar nato. Realmente não fazia sentido ficar ali atrás tocando bateria. O lugar dele é na frente do palco, comandando e cantando. Pude sentir que os quatro anos que ele passou em companhia das Pipettes não foram em vão, e ao vivo Joe Lean também tem suas dancinhas, seus pacinhos e reboladinhas, nos mesmos moldes das coreografias das Pipettes. Há ainda outra ligação com a girl-group de Brighton: o guitarrista Tommy B é irmão da Rose Pipette. Ou seja, ta tudo em casa, tudo entre família, e calibre pop é o que não faltará nas músicas do Joe Lean And The Jing Jang Jong.
Músicas essas que, com certeza, serão poderosos hits. Pegue por exemplo “I Ain’t Sure”, uma faixa que os Strokes tentam fazer desde Is This It? e não conseguem. Com uma guitarra romântica, uma levada sedutora, o final chega com Joe Lean cantando “My Sweetheart, my sweetheart, my sweetheart” com uma expressão de ‘cafajeste solitário’ no rosto. O apelo pop encravado nas canções dos Joe Lean é de causar arrepios na espinha.
O primeiro single, “Lucio Starts Fire”, em contrapartida, vem num pique rápido e rasteiro, e qualquer fã dos Ramones tem o dever de gostar dessa pepita. Fora que essa música deve ser uma homenagem ao nosso paizão Lucio Ribeiro, é ou não é? O set-list da apresentação foi permeado por uma música mais cativante que a outra, e por isso acredito que essa banda vai longe. No meio do show fomos empurrados por uma turma de groupies, que chegaram botando pra quebrar, todas flamejantes, com decotes berrantes, saltos, maquiagem, cabelos loiros e muito fogo. Chegaram gritando, cantando, dançando e causando. Groupies profissionais, que me trouxeram a memória aquele filme “Quase Famosos”. A final, fiquei pensando: hype, groupies, visual, boas canções, for god's sake, não tem como essa banda dar errado.
O próximo show do Joe Lean And The Jing Jang Jong é no dia 17 de julho, no club White Heat, que rola no Madame JoJos, centro de Londres. Eu vou.
Ouça músicas: www.myspace.com/joeleanandthejingjangjong
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ARCTIC MONKEYS NO JONATHAN ROSS
Hehe. Essa eu gostei. Na última sexta o Arctic Monkeys foi convidado para se apresentar no programa Friday Night With Jonathan Ross, e dá uma olhadinha como foi a apresentação dos moleques. A música tocada foi a ótima “Fluorescent Adolescent”. Pra quem reclamava que os Monkeys tinham um look tosco, toma essa.
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LANÇAMENTOS DE DISCOS – 2007
A lista continua...
ASH – ““Twilight Of The Innocents”
Aí esta o sexto e último álbum
do Ash, lançado semana passada aqui em Londres. Não vai decepcionar nem um pouco os fãs, e pode certamente cativar novatos. Esta tudo ali: great indie rock songs, escritas com a marca registrada de Tim Wheeler, vocalista, guitarrista e líder do Ash. Esse novo registro sonoro encapsula tudo o que essa banda já fez no passado, unindo torpedos pulsantes a bonitas baladas. Ou seja, se você se familiariza com clássicos como “Girl From Mars” ou “Shining Light”, pode levar esse novo disco sem medo. Wheeler tem uma puta capacidade para escrever canções cativantes, melódicas e variadas, e “Twilight Of The Innocents” espelha isso muito bem. Digo que esse é o último álbum dos caras pois recentemente eles anunciaram que daqui pra frente lançarão, esporadicamente, apenas faixas para downloads, desistindo do formato de álbum. É ver para crer. Os destaques desse novo trabalho são “Blacklisted” (bombástica), “Polaris” (balada épica), “End Of The World” (clássico Ash) e “Dark And Stormy” (vai fluindo, fluindo, nunca atingindo o clímax, porém despindo pura maestria em seus quatro minutos...).
JUSTICE – †
Coisa linda de Deus esse disco a
qui, viu. Essa dupla oriunda de Paris é responsável pela música eletrônica mais fresh e good-vibe desse ano, dando continuidade naquela linha de som já explorada no passado por artistas como Mylo, Royksopp, Daft Punk e Les Rythmes Digitales. Esse é um álbum pra dançar, dirigir, pular e pirar; doze faixas hibridas, carregando o melhor da rave-music. Justice deveria ser o carro-chefe da new-rave, e não a farsa do Klaxons. Justice? Quem dera, o mundo é pra lá de injusto. Enfim, preciso dizer mais alguma coisa? Se você é chegado num George Moroder, drinks psicodélicos, Es, funks e electros, baixe já esse cd. Highlights: “D.A.N.C.E.”, “Gênesis”, “New Jack” e “The Party”.
BRYAN FERRY – “Dylanesque”
Finalmente Bryan Ferry realizou seu sonho de gravar um disco só com músicas de Bob Dylan. Ele já tinha, no decorrer dos 30 anos de sua carreira, gravado algumas; mas um álbum inteiro, só agora. Em Dy
lanesque encontramos praticamente o mesmo Bryan Ferry de sempre, com sua voz charmosa, auxiliada pelos sempre glamourosos backing-vocals femininos. Esse disco foi gravado ao vivo, sem uma produção muito requintada, e isso é visto nas texturas que caracterizam o som dele, que aqui está mais discreta, mas não menos divinas.
Engraçado que eu ouço Bryan Ferry e Roxy Music desde minha adolescência, ele foi trilha sonora de muitas tardes solitárias, assim como algumas festinhas agitadas. Quando eu morava no Brasil, não fazia idéia da Figura Aristocrática que ele é aqui no Reino Unido. Eu achava que era mais a turma cult que acompanhava Ferry; engano meu. Ele é uma das figuras mais posh do UK, sempre vai a eventos da Realeza Britânica, e tem presença constante em glossários de celebridades e programas de TV para dondocas. Recentemente fez parte de uma campanha publicitária dos supermercados de classe média-alta Marks & Spencer, e havia gigantescos outdoors com Bryan Ferry espalhado por todo lugar. Só constatando, quem assistiu ele tocando no concerto para a Princesa Diana, em Wembley, com os príncipes Harry e Willian dançando “Let’s Stick Together”? É mais ou menos por aí.
Esses números de Dylan soam maravilhosamente bem com a áurea de Ferry, como vemos em “Simple Twist Of Fate” e “Make You Feel My Love”, essa última uma melancólica e tocante balada. Foi escolhido, em sua maioria, faixas da fase sessentista de Dylan. A clássica “Knockin' On Heaven's Door” não foi esquecida. Outros destaques vão para “Positively 4th Street” e “Gates OF Eden”. Dylanesque é uma consistente e charmosa coleção de canções, endereçada aos poucos românticos decadentes desses tempos.
Esses são os outros lançamentos de 2007 recomendado aqui nas colunas passadas. Tem muita coisa boa, have a look:
COCOROSIE – "The Adventures Of Ghosthorse & Stillborn"
THE CLIENTELE – “God Save The Clientele”
THE RAKES – "Ten New Messages"
MAXIMO PARK – "Our Earthly PLeasures"
BRETT ANDERSON – "Brett Anderson"
ARCADE FIRE – "Néon Bible"
KEREN ANN – "Keren Ann"
TAP TAP – "Lanzafame"
AIR – "Pocket Symphony"
EXPLOSIONS IN THE SKY - "All of a Sudden I Miss Everyone"
JOHN HOWARD – "Same Bed, Different Dreams"
BRIGHT EYES – "Cassadaga"
THE BISHOPS – "The Bishops"
ELECTRELANE – "No Shouts, No Calls"
MANIC STREET PREACHERS – "Send Away The Tigers"
DARTZ! – "This Is My Ship"
THE HORRORS – "Strange House"
GOOD SHOES – "Think Before You Speak"
LUCKY SOUL – “The Great Unwanted”
JAMIE T – “Panic Prevention”
THE KISSAWAY TRAIL – “The Kissaway Trail”
BUTCHER BOY – “Profit In Your Poetry”
THE CRIBS – “Men’s Need, Women’s Need, Whatever”
THE APPLES IN STEREO – “New Magnetic Wonder”
THE ORCHIDS – “Good To Be A Stranger”
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Deixo vocês com o clip da dupla BLOOD RED SHOES, com a música “It's Getting Boring By The Sea”. Adorei. Groovy, punky, stompy.
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Ao vivo no Proud Gallery, Camden Town, Londres, 06/07
Foi confirmado na semana passada o maior hype que vai rolar nos próximos meses aqui na Inglaterra desde, er, Strokes. Entra em cena Joe Lean and The Jing Jang Jong, um quinteto do East London que vem pra salvar a cena indie da pobreza musical e roupagem fake da new-rave. A tentativa da indústria de reformular aquele formato manjado de guitar-bands-with-skinny-boys adicionando um pique de rave-music foi frustrada, e o que vai acontecer novamente será o mainstream acolher uma nova onda dessas guitar-bands. Se é batido ou não nesse d

Com um repertório recheado de nuggets aludindo as passagens mais pop do início do Kinks, emoldurado por uma energia remanescente dos Strokes e Cribs e ainda com algumas pitadas indie-pop, essa banda tocou para uma platéia entusiasmada, que cantava as músicas e, certamente, via ali algo genuíno. Talvez esse frisson foi causado pelas dezenas de paparazzi que tentavam desesperadamente enquadrar a banda em suas câmeras, ou o afiado visual mod-chic deles, ou ainda, mais provável, suas infalíveis pop-songs. O que pairava no ar da Proud Gallery na última quinta era hype, esperança e excitação.
Qual não foi minha surpresa ao chegar no show e ver que o líder da banda, o tal de Joe Lean, é na verdade os baterista das Pipettes! Ou melhor, era... Joe fazia parte dos The Cassets, a banda que acompanhava as Pipettes. Recentemente ele decidiu deixar amigavelmente as meninas para juntar-se a seus camaradas e montar sua própria banda, e foi assim que surgiu o Joe Lean And The Jing Jang Jong. Mais legal foi ver que Joe me reconheceu, pois há dois anos atrás eu seguia as Pipettes por toda Londres, e acabei tendo um certo contato com eles. Cheguei até a assistir junto com Joe um show, em 2005, do The Bo

Pouco antes do show começar fui bater um papo com Joe, ele estava muito animado, e disse que tinha assinado um record-deal há algumas horas atrás, e que esse seria o show para comemorar. Veja bem, esses caras surgiram no início do ano, não chegaram a fazer nem dez shows ao vivo, e JÁ ASSINARAM CONTRATO. Tem banda que fica na espera por cinco, dez anos, e ainda sim fica a ver navios. Os rumores que rolam é que nada mais nada menos que OITO gravadoras fortes estavam na disputa, de pernas abertas oferecendo os melhores contratos, e quem levou foi a Vertigo, lar de artistas como The Killers, Razorlight, The Rapture e Dirty Pretty Things, entre outros. Os primeiros singles do Joe Lean & JJJ devem surgir agora no segundo semestre, com um álbum previsto para o início do ano que vem.
Voltando ao show, uma coisa que notei foi a postura do Joe Lean: o cara é um popstar nato. Realmente não fazia sentido ficar ali atrás tocando bateria. O lugar dele é na frente do palco, comandando e cantando. Pude sentir que os quatro anos que ele passou em companhia das Pipettes não foram em vão, e ao vivo Joe Lean também tem suas dancinhas, seus pacinhos e reboladinhas, nos mesmos moldes das coreografias das Pipettes. Há ainda outra ligação com a girl-group de Brighton: o guitarrista Tommy B é irmão da Rose Pipette. Ou seja, ta tudo em casa, tudo entre família, e calibre pop é o que não faltará nas músicas do Joe Lean And The Jing Jang Jong.
Músicas essas que, com certeza, serão poderosos hits. Pegue por exemplo “I Ain’t Sure”, uma faixa que os Strokes tentam fazer desde Is This It? e não conseguem. Com uma guitarra romântica, uma levada sedutora, o final chega com Joe Lean cantando “My Sweetheart, my sweetheart, my sweetheart” com uma expressão de ‘cafajeste solitário’ no rosto. O apelo pop encravado nas canções dos Joe Lean é de causar arrepios na espinha.
O primeiro single, “Lucio Starts Fire”, em contrapartida, vem num pique rápido e rasteiro, e qualquer fã dos Ramones tem o dever de gostar dessa pepita. Fora que essa música deve ser uma homenagem ao nosso paizão Lucio Ribeiro, é ou não é? O set-list da apresentação foi permeado por uma música mais cativante que a outra, e por isso acredito que essa banda vai longe. No meio do show fomos empurrados por uma turma de groupies, que chegaram botando pra quebrar, todas flamejantes, com decotes berrantes, saltos, maquiagem, cabelos loiros e muito fogo. Chegaram gritando, cantando, dançando e causando. Groupies profissionais, que me trouxeram a memória aquele filme “Quase Famosos”. A final, fiquei pensando: hype, groupies, visual, boas canções, for god's sake, não tem como essa banda dar errado.
O próximo show do Joe Lean And The Jing Jang Jong é no dia 17 de julho, no club White Heat, que rola no Madame JoJos, centro de Londres. Eu vou.
Ouça músicas: www.myspace.com/joeleanandthejingjangjong
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ARCTIC MONKEYS NO JONATHAN ROSS
Hehe. Essa eu gostei. Na última sexta o Arctic Monkeys foi convidado para se apresentar no programa Friday Night With Jonathan Ross, e dá uma olhadinha como foi a apresentação dos moleques. A música tocada foi a ótima “Fluorescent Adolescent”. Pra quem reclamava que os Monkeys tinham um look tosco, toma essa.
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LANÇAMENTOS DE DISCOS – 2007
A lista continua...
ASH – ““Twilight Of The Innocents”
Aí esta o sexto e último álbum

JUSTICE – †
Coisa linda de Deus esse disco a

BRYAN FERRY – “Dylanesque”
Finalmente Bryan Ferry realizou seu sonho de gravar um disco só com músicas de Bob Dylan. Ele já tinha, no decorrer dos 30 anos de sua carreira, gravado algumas; mas um álbum inteiro, só agora. Em Dy

Engraçado que eu ouço Bryan Ferry e Roxy Music desde minha adolescência, ele foi trilha sonora de muitas tardes solitárias, assim como algumas festinhas agitadas. Quando eu morava no Brasil, não fazia idéia da Figura Aristocrática que ele é aqui no Reino Unido. Eu achava que era mais a turma cult que acompanhava Ferry; engano meu. Ele é uma das figuras mais posh do UK, sempre vai a eventos da Realeza Britânica, e tem presença constante em glossários de celebridades e programas de TV para dondocas. Recentemente fez parte de uma campanha publicitária dos supermercados de classe média-alta Marks & Spencer, e havia gigantescos outdoors com Bryan Ferry espalhado por todo lugar. Só constatando, quem assistiu ele tocando no concerto para a Princesa Diana, em Wembley, com os príncipes Harry e Willian dançando “Let’s Stick Together”? É mais ou menos por aí.
Esses números de Dylan soam maravilhosamente bem com a áurea de Ferry, como vemos em “Simple Twist Of Fate” e “Make You Feel My Love”, essa última uma melancólica e tocante balada. Foi escolhido, em sua maioria, faixas da fase sessentista de Dylan. A clássica “Knockin' On Heaven's Door” não foi esquecida. Outros destaques vão para “Positively 4th Street” e “Gates OF Eden”. Dylanesque é uma consistente e charmosa coleção de canções, endereçada aos poucos românticos decadentes desses tempos.
Esses são os outros lançamentos de 2007 recomendado aqui nas colunas passadas. Tem muita coisa boa, have a look:
COCOROSIE – "The Adventures Of Ghosthorse & Stillborn"
THE CLIENTELE – “God Save The Clientele”
THE RAKES – "Ten New Messages"
MAXIMO PARK – "Our Earthly PLeasures"
BRETT ANDERSON – "Brett Anderson"
ARCADE FIRE – "Néon Bible"
KEREN ANN – "Keren Ann"
TAP TAP – "Lanzafame"
AIR – "Pocket Symphony"
EXPLOSIONS IN THE SKY - "All of a Sudden I Miss Everyone"
JOHN HOWARD – "Same Bed, Different Dreams"
BRIGHT EYES – "Cassadaga"
THE BISHOPS – "The Bishops"
ELECTRELANE – "No Shouts, No Calls"
MANIC STREET PREACHERS – "Send Away The Tigers"
DARTZ! – "This Is My Ship"
THE HORRORS – "Strange House"
GOOD SHOES – "Think Before You Speak"
LUCKY SOUL – “The Great Unwanted”
JAMIE T – “Panic Prevention”
THE KISSAWAY TRAIL – “The Kissaway Trail”
BUTCHER BOY – “Profit In Your Poetry”
THE CRIBS – “Men’s Need, Women’s Need, Whatever”
THE APPLES IN STEREO – “New Magnetic Wonder”
THE ORCHIDS – “Good To Be A Stranger”
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Deixo vocês com o clip da dupla BLOOD RED SHOES, com a música “It's Getting Boring By The Sea”. Adorei. Groovy, punky, stompy.
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