Tuesday, October 09, 2007
coluna 26 de setembro
LOVE MUSIC HATE RACISM
Alguém aqui já passou por alguma experiência de racismo em Londres? Já teve um encontro amedrontador com algum hooligan fascista? Já ouviu aquela pergunta escrota “where you from?”? Creio que sim. Nos últimos cinco anos Londres e boa parte da Inglaterra têm visto o racismo crescer, e virar um assunto diário nas páginas de jornais e reportagens na TV. O influxo de estrangeiros na capital inglesa
cresce a cada dia, a cidade está cada vez mais cheia, os transportes coletivos cada vez mais abarrotados, crianças nas escolas falando dezenas de diferentes línguas, e claro que muitos britânicos não estão contentes com isso. Tanto é que partidos fascistas como o BNP (British National Party) estão contando com mais seguidores e recebendo cada vez mais votos.
Mas isso é um perigo, pois essas organizações que se julgam partidos políticos, como o BNP, possuem visões extremistas, algumas delas semelhantes com os pontos de vistas de Hitler e seus companheiros nazistas. Será que alguém ainda acredita que mandar todos os estrangeiros de volta para seus países de origem vai deixar a vida na Inglaterra melhor? Infelizmente alguns acreditam. Entretanto, fazer isso não deixará as coisas mais harmoniosas, muito pelo contrário, a economia pára, o país entra em colapso, a Grã-Bretanha morre.
A questão do racismo está tão em alta por aqui que até mesmo a NME entrou na briga. Felizmente, há também organizações que lutam contra o racismo e contra o BNP, uma delas é o Love Music Hate Racism, que organiza shows em Londres contra a xenofobia e racismo. No mês que vem, a NME e Love Music Hate Racism juntarão forças e distribuirão através das páginas da NME um CD com diversas bandas legais numa grande campanha anti-racismo. Vários artistas já estão confirmados com faixas exclusivas, entre eles, alguns prediletos desse escriba, como Maximo Park e Babyshambles.
Abaixo, traduzo com exclusividade um pequeno artigo que saiu na própria NME, dando mais detalhes sobre o CD e a campanha anti-BNP.
BLOC PARTY, MAXIMO PARK AND KATE NASH RECORD ANTI-RACIST ALBUM FOR NME
“A NME se juntou com a campanha do Love Music Hate Racism para criar um CD especial para combater o crescente problema do racismo – e vai conter bandas como The View, The Enemy e Lethal Bizzle.
O disco com 15 faixas, que será dado gratuitamente na edição da NME do dia 10 de outubro, surgiu depois que reportamos no início do ano que organizações fascistas estavam distribuindo álbuns de bandas white power na porta de escolas e universidades no Reino Unido.
Love Music Hate Racism decidiu contra-atacar com um CD contendo bandas que não concordam com essas mensagens racistas, e juntou forças com a NME para ter o CD distribuído no Reino Unido.
Uma das bandas contribuindo com uma faixa para o álbum é o Bloc Party, e o líder Kele Okereke disse a NME que não haveria dúvidas que sua banda se envolveria com a questão.
‘O lance é que ouvi o que o BNP estava se propondo a fazer e isso me trouxe um frio na barriga’, ele contou. ‘Eles são uma organização demoníaca e a idéia de que estão distribuindo materiais para jovens nas escolas é absolutamente amedrontador. Qualquer coisa que podemos fazer como banda para deixarem as pessoas cientes, iremos fazer’.
Okereke também explica que fazer um CD é uma boa maneira de arruinar os esforços do BNP em espalhar sua mensagem de ódio. ‘Nossa geração se tornou bastante hábil em técnicas de marketing, Então essas organizações precisam encontrar maneiras de chegar nas pessoas – é uma forma de marketing, estão tentando vender uma idéia às pessoas’, ele falou. ‘Estamos mais sofisticados como pessoas, e eles têm que encontrar modos sofisticados para trambicar seus pensamentos de ódio’.
O tracklist final do CD ainda está em fase de seleção, mas podemos confirmar que Dirty Pretty Things, Maximo Park, Babyshambles e Kate Nash também já estão confirmados, assim como várias outras bandas prontas para embarcarem nessa.”
www.lovemusichateracism.com/
*** *** *** *** ***
Lançamentos 2007 – a lista continua...
THE POLYPHONIC SPREE – “The Fragile Army”
A questão que me surgiu quando escutei esse terceiro disco do Polyphonic Spree foi: uma banda tem que ter sempre a mesma sonoridade ou aquela velha história de conjuntos necessitarem reinventar seu som é u
m clichê necessário? Uma boa pergunta. E devo dizer que cada caso é um caso diferente. Há aquelas que soam sempre (ou quase sempre) a mesma coisa e são sempre maravilhosas (Teenage Fanclub, Manics, Lambchop). Há outras que a cada álbum possuem sonoridade semelhante, mas a qualidade caindo (Strokes, The Coral). Existem as tais que se aventuram em outros estilos musicais - algumas vezes com sucesso, outras não -, adicionando elementos de country, eletrônica, dub, disco, avant-garde, hip-hop, jazz e o caralho a quatro.
Pegue esse “The Fragile Army” do Polyphonic Spree, e você vai ver que está exatamente a mesma coisa que os dois antecessores. E ainda está legal, mas consigo ver sinais de cansaço no som deles. Já consigo enxergar elementos datados, um certo ar maçante na aura do grupo. Você não achou? Olha, não me leve a mal, eu gostei das músicas, aprecio a banda, mas após inúmeras audições, fiquei me perguntando onde iriam a partir daqui? Se fizessem um novo álbum com o mesmo tipo de som, tenho lá minhas dúvidas se o trabalho vai ser bom. Quem sabe se eles pegarem pesado no jazz, essa não seja a solução? Nunca se sabe.
Deixando essas questões musicais filosóficas de lado, devo expor aqui que essa terceira empreitada desse coletivo do Texas contém todos aqueles momentos épicos, o coral, a magnífica voz do Tim DeLaughter, as células remanescentes de Brian Wilson, os aspectos gospel que tanto apreciamos, distribuídos em 12 jóias de alto calibre pop. Só quer ver o que vão aprontar para o próximo álbum. Destaques: “Running Away”, “The Fragily Army”, “We Crawl” e “Guaranteed Nightlite”.
RICHARD HAWLEY – “Lady’s Bridge”
Não que eu queira dar uma de indie otário, mas eu conheço Richard Hawley desde seu homônimo primeiro mini-álbum, que foi lançado em meados de 2000, e sou fã desde aquela época. Depois ele lançou mais dois discos, “Late Night Final” e “Lowedges”, ambos sublimes, e ainda sim continuo
u no underground. Só foi no quarto trabalho, “Coles Corner”, de 2005, que esse senhor de Sheffield estourou no mainstream. E foi exatamente quando ele ficou famoso que percebi um certo declínio em música. Não me leve a mal. Gosto dos trabalhos do Richard Hawley tanto antes dele ser famoso quanto depois, mas se você me perguntar qual eu prefiro, vou dizer que fico com o período pré-fama. As músicas eram produzidas de maneira mais simples, mas a excelência musical reinava.
“Lady’s Bridge” é um álbum magnífico, bonito, com produção requintada, uma pérola preciosa de um crooner dos nossos tempos atuais, recheado de cânticos joviais. Mas ainda sim prefiro seus trabalhos do começo. Se vou comprar esse novo álbum? Claro que sim, como disse, sou fã desse cara, ele tem talento, uma voz marcante, canções da mais alta divindade, compro tudo que ele lança. E nesse álbum Hawley está se mostrando ainda mais articulado, mandando ver alguns momentos blues. Ah, e a capa é linda. Mas mesmo sim, são seus primeiros discos que estão em destaque na minha prateleira de cds.
Discos pra baixar - 2007
THE RUMBLE STRIPS – “Girls And Weather”
AMIINA – “Furr”
ELUVIUM – “Copia”
JUSTICE – †
BRYAN FERRY – “Dylanesque”
DIGITALISM – “Idealism”
THE THRILLS – “Teenager”
RILO KILEY – “Under The Blacklight”
COCOROSIE – "The Adventures Of Ghosthorse & Stillborn"
THE CLIENTELE – “God Save The Clientele”
THE RAKES – "Ten New Messages"
MAXIMO PARK – "Our Earthly PLeasures"
BRETT ANDERSON – "Brett Anderson"
ARCADE FIRE – "Néon Bible"
KEREN ANN – "Keren Ann"
TAP TAP – "Lanzafame"
AIR – "Pocket Symphony"
EXPLOSIONS IN THE SKY - "All of a Sudden I Miss Everyone"
JOHN HOWARD – "Same Bed, Different Dreams"
BRIGHT EYES – "Cassadaga"
THE BISHOPS – "The Bishops"
ELECTRELANE – "No Shouts, No Calls"
MANIC STREET PREACHERS – "Send Away The Tigers"
DARTZ! – "This Is My Ship"
THE HORRORS – "Strange House"
GOOD SHOES – "Think Before You Speak"
LUCKY SOUL – “The Great Unwanted”
JAMIE T – “Panic Prevention”
THE KISSAWAY TRAIL – “The Kissaway Trail”
BUTCHER BOY – “Profit In Your Poetry”
THE CRIBS – “Men’s Need, Women’s Need, Whatever”
THE APPLES IN STEREO – “New Magnetic Wonder”
THE ORCHIDS – “Good To Be A Stranger”
ASH – “Twilight Of The Innocents”
BARENAKED LADIES – “Barenaked Ladies Are Men”
MONSTER BOBBY – “Gaps”
*** *** *** *** ***
THE INDELICATES
Uma nova trupe que tenho botado uma fé é The Indelicates. Essa é a nova empreitada da Julia, uma das fundadoras das Pipettes, que deixou a banda a cerca de dois anos atrás. Aqui, Julia vira Julia Indelicate e junta forcas com Simon Indelicate para juntos apresentarem seu pop teatral e up-beat. Como definir o som do Indelicates? Pop teatral é mesmo o melhor termo; estão sempre abordando diferentes temas e vestindo diferentes trajes, e as músicas caem quase sempre em duetos eufóricos. O último single “Julia We Don’t Live In The Sixties” não me deixa mentir. Mas bom mesmo é o novo single “Sixteen”, sem dúvida uma das faixas mais bonitas de 2007, nos dando amostras do excelente vocal de Julia Indelicate. Ela tem cara que será uma nova diva do pop. No vídeo, estão se passando por idosos ranzinzas. Veja.
Assista também o vídeo de “Julia We Don’t Live In The Sixties”, mostrando o protesto Indelicate.
As placas são engracadíssimas, tipo assim: “Coalizão Pare Com o Tédio: PODERIA ESTAR PIOR”. Ou então “Comitê Das Sombras Da Melancolia: IT’S FINE”. Hehe, estão protestando nas ruas contra o tédio, a melancolia e outras besteiras... no final da música, gritam “Life is sweet, life is sweet!!!”
www.myspace.com/theindelicates
*** *** *** *** ***
MONKEY SWALLOWS THE UNIVERSE
Foi lançado o novo single do grupo Monkey Swallos The Universe. A faixa é intitulada “Bloodline” e é o cartão de visitas para o novo álbum dessa galera de Sheffield. Está um pouco mais up-beat do que as faixas do cd anterior, e também com uma produção mais polida. Eu adoro essa banda e se você é chegado em Belle And Sebastian, Camera Obscura ou Tilly And The Wall, você certamente irá adorar também. Assista o vídeo:
http://www.mstu.co.uk/
www.myspace.com/mstu
xxx
Alguém aqui já passou por alguma experiência de racismo em Londres? Já teve um encontro amedrontador com algum hooligan fascista? Já ouviu aquela pergunta escrota “where you from?”? Creio que sim. Nos últimos cinco anos Londres e boa parte da Inglaterra têm visto o racismo crescer, e virar um assunto diário nas páginas de jornais e reportagens na TV. O influxo de estrangeiros na capital inglesa

Mas isso é um perigo, pois essas organizações que se julgam partidos políticos, como o BNP, possuem visões extremistas, algumas delas semelhantes com os pontos de vistas de Hitler e seus companheiros nazistas. Será que alguém ainda acredita que mandar todos os estrangeiros de volta para seus países de origem vai deixar a vida na Inglaterra melhor? Infelizmente alguns acreditam. Entretanto, fazer isso não deixará as coisas mais harmoniosas, muito pelo contrário, a economia pára, o país entra em colapso, a Grã-Bretanha morre.
A questão do racismo está tão em alta por aqui que até mesmo a NME entrou na briga. Felizmente, há também organizações que lutam contra o racismo e contra o BNP, uma delas é o Love Music Hate Racism, que organiza shows em Londres contra a xenofobia e racismo. No mês que vem, a NME e Love Music Hate Racism juntarão forças e distribuirão através das páginas da NME um CD com diversas bandas legais numa grande campanha anti-racismo. Vários artistas já estão confirmados com faixas exclusivas, entre eles, alguns prediletos desse escriba, como Maximo Park e Babyshambles.
Abaixo, traduzo com exclusividade um pequeno artigo que saiu na própria NME, dando mais detalhes sobre o CD e a campanha anti-BNP.
BLOC PARTY, MAXIMO PARK AND KATE NASH RECORD ANTI-RACIST ALBUM FOR NME
“A NME se juntou com a campanha do Love Music Hate Racism para criar um CD especial para combater o crescente problema do racismo – e vai conter bandas como The View, The Enemy e Lethal Bizzle.
O disco com 15 faixas, que será dado gratuitamente na edição da NME do dia 10 de outubro, surgiu depois que reportamos no início do ano que organizações fascistas estavam distribuindo álbuns de bandas white power na porta de escolas e universidades no Reino Unido.
Love Music Hate Racism decidiu contra-atacar com um CD contendo bandas que não concordam com essas mensagens racistas, e juntou forças com a NME para ter o CD distribuído no Reino Unido.
Uma das bandas contribuindo com uma faixa para o álbum é o Bloc Party, e o líder Kele Okereke disse a NME que não haveria dúvidas que sua banda se envolveria com a questão.
‘O lance é que ouvi o que o BNP estava se propondo a fazer e isso me trouxe um frio na barriga’, ele contou. ‘Eles são uma organização demoníaca e a idéia de que estão distribuindo materiais para jovens nas escolas é absolutamente amedrontador. Qualquer coisa que podemos fazer como banda para deixarem as pessoas cientes, iremos fazer’.
Okereke também explica que fazer um CD é uma boa maneira de arruinar os esforços do BNP em espalhar sua mensagem de ódio. ‘Nossa geração se tornou bastante hábil em técnicas de marketing, Então essas organizações precisam encontrar maneiras de chegar nas pessoas – é uma forma de marketing, estão tentando vender uma idéia às pessoas’, ele falou. ‘Estamos mais sofisticados como pessoas, e eles têm que encontrar modos sofisticados para trambicar seus pensamentos de ódio’.
O tracklist final do CD ainda está em fase de seleção, mas podemos confirmar que Dirty Pretty Things, Maximo Park, Babyshambles e Kate Nash também já estão confirmados, assim como várias outras bandas prontas para embarcarem nessa.”
www.lovemusichateracism.com/
*** *** *** *** ***
Lançamentos 2007 – a lista continua...
THE POLYPHONIC SPREE – “The Fragile Army”
A questão que me surgiu quando escutei esse terceiro disco do Polyphonic Spree foi: uma banda tem que ter sempre a mesma sonoridade ou aquela velha história de conjuntos necessitarem reinventar seu som é u

Pegue esse “The Fragile Army” do Polyphonic Spree, e você vai ver que está exatamente a mesma coisa que os dois antecessores. E ainda está legal, mas consigo ver sinais de cansaço no som deles. Já consigo enxergar elementos datados, um certo ar maçante na aura do grupo. Você não achou? Olha, não me leve a mal, eu gostei das músicas, aprecio a banda, mas após inúmeras audições, fiquei me perguntando onde iriam a partir daqui? Se fizessem um novo álbum com o mesmo tipo de som, tenho lá minhas dúvidas se o trabalho vai ser bom. Quem sabe se eles pegarem pesado no jazz, essa não seja a solução? Nunca se sabe.
Deixando essas questões musicais filosóficas de lado, devo expor aqui que essa terceira empreitada desse coletivo do Texas contém todos aqueles momentos épicos, o coral, a magnífica voz do Tim DeLaughter, as células remanescentes de Brian Wilson, os aspectos gospel que tanto apreciamos, distribuídos em 12 jóias de alto calibre pop. Só quer ver o que vão aprontar para o próximo álbum. Destaques: “Running Away”, “The Fragily Army”, “We Crawl” e “Guaranteed Nightlite”.
RICHARD HAWLEY – “Lady’s Bridge”
Não que eu queira dar uma de indie otário, mas eu conheço Richard Hawley desde seu homônimo primeiro mini-álbum, que foi lançado em meados de 2000, e sou fã desde aquela época. Depois ele lançou mais dois discos, “Late Night Final” e “Lowedges”, ambos sublimes, e ainda sim continuo

“Lady’s Bridge” é um álbum magnífico, bonito, com produção requintada, uma pérola preciosa de um crooner dos nossos tempos atuais, recheado de cânticos joviais. Mas ainda sim prefiro seus trabalhos do começo. Se vou comprar esse novo álbum? Claro que sim, como disse, sou fã desse cara, ele tem talento, uma voz marcante, canções da mais alta divindade, compro tudo que ele lança. E nesse álbum Hawley está se mostrando ainda mais articulado, mandando ver alguns momentos blues. Ah, e a capa é linda. Mas mesmo sim, são seus primeiros discos que estão em destaque na minha prateleira de cds.
Discos pra baixar - 2007
THE RUMBLE STRIPS – “Girls And Weather”
AMIINA – “Furr”
ELUVIUM – “Copia”
JUSTICE – †
BRYAN FERRY – “Dylanesque”
DIGITALISM – “Idealism”
THE THRILLS – “Teenager”
RILO KILEY – “Under The Blacklight”
COCOROSIE – "The Adventures Of Ghosthorse & Stillborn"
THE CLIENTELE – “God Save The Clientele”
THE RAKES – "Ten New Messages"
MAXIMO PARK – "Our Earthly PLeasures"
BRETT ANDERSON – "Brett Anderson"
ARCADE FIRE – "Néon Bible"
KEREN ANN – "Keren Ann"
TAP TAP – "Lanzafame"
AIR – "Pocket Symphony"
EXPLOSIONS IN THE SKY - "All of a Sudden I Miss Everyone"
JOHN HOWARD – "Same Bed, Different Dreams"
BRIGHT EYES – "Cassadaga"
THE BISHOPS – "The Bishops"
ELECTRELANE – "No Shouts, No Calls"
MANIC STREET PREACHERS – "Send Away The Tigers"
DARTZ! – "This Is My Ship"
THE HORRORS – "Strange House"
GOOD SHOES – "Think Before You Speak"
LUCKY SOUL – “The Great Unwanted”
JAMIE T – “Panic Prevention”
THE KISSAWAY TRAIL – “The Kissaway Trail”
BUTCHER BOY – “Profit In Your Poetry”
THE CRIBS – “Men’s Need, Women’s Need, Whatever”
THE APPLES IN STEREO – “New Magnetic Wonder”
THE ORCHIDS – “Good To Be A Stranger”
ASH – “Twilight Of The Innocents”
BARENAKED LADIES – “Barenaked Ladies Are Men”
MONSTER BOBBY – “Gaps”
*** *** *** *** ***
THE INDELICATES
Uma nova trupe que tenho botado uma fé é The Indelicates. Essa é a nova empreitada da Julia, uma das fundadoras das Pipettes, que deixou a banda a cerca de dois anos atrás. Aqui, Julia vira Julia Indelicate e junta forcas com Simon Indelicate para juntos apresentarem seu pop teatral e up-beat. Como definir o som do Indelicates? Pop teatral é mesmo o melhor termo; estão sempre abordando diferentes temas e vestindo diferentes trajes, e as músicas caem quase sempre em duetos eufóricos. O último single “Julia We Don’t Live In The Sixties” não me deixa mentir. Mas bom mesmo é o novo single “Sixteen”, sem dúvida uma das faixas mais bonitas de 2007, nos dando amostras do excelente vocal de Julia Indelicate. Ela tem cara que será uma nova diva do pop. No vídeo, estão se passando por idosos ranzinzas. Veja.
Assista também o vídeo de “Julia We Don’t Live In The Sixties”, mostrando o protesto Indelicate.
As placas são engracadíssimas, tipo assim: “Coalizão Pare Com o Tédio: PODERIA ESTAR PIOR”. Ou então “Comitê Das Sombras Da Melancolia: IT’S FINE”. Hehe, estão protestando nas ruas contra o tédio, a melancolia e outras besteiras... no final da música, gritam “Life is sweet, life is sweet!!!”
www.myspace.com/theindelicates
*** *** *** *** ***
MONKEY SWALLOWS THE UNIVERSE
Foi lançado o novo single do grupo Monkey Swallos The Universe. A faixa é intitulada “Bloodline” e é o cartão de visitas para o novo álbum dessa galera de Sheffield. Está um pouco mais up-beat do que as faixas do cd anterior, e também com uma produção mais polida. Eu adoro essa banda e se você é chegado em Belle And Sebastian, Camera Obscura ou Tilly And The Wall, você certamente irá adorar também. Assista o vídeo:
http://www.mstu.co.uk/
www.myspace.com/mstu
xxx